O Banco do Brasil superou o Itaú e se tornou o maior banco da América Latina, segundo uma pesquisa do site britânico The Banker, que pertence ao grupo que publica o jornal “Financial Times''.
As cinco primeiras instituições financeiras do ranking são brasileiras: BB, Itaú, Bradesco, Santander Brasil e Caixa Econômica Federal.
O levantamento usa como referência para medir o tamanho dos bancos um indicador chamado “tier 1”, que reúne apenas os ativos de melhor qualidade de cada instituição financeira.
MAIORES BANCOS DA AMÉRICA LATINA
Os dados do site The Banker nem sempre batem com os rankings comuns, que medem o total de ativos. Por exemplo, a Caixa Econômica Federal tem um total de ativos maior que o do Santander Brasil. No entanto, aparece em posição inferior no ranking de capital “tier 1″.
Outro dado a ser observado é que o lucro dos bancos nem sempre significa aumento do capital de qualidade. O Banco do Brasil lucrou menos que o Itaú, mas o capital “tier 1″ do primeiro avançou 12,3% em um ano, enquanto o do segundo subiu 7,9%.
Lucro
O Banco do Brasil lucrou R$ 2,7 bilhões no terceiro trimestre de 2013, o que representa uma ligeira queda de 0,9% em relação ao verificado um ano antes.
Já o Itaú teve o maior lucro de sua história. No terceiro trimestre, ganhou R$ 4 bilhões. Deve-se considerar que os dados do site The Banker se referem ao ano de 2012, por isso não captam a boa performance do Itaú em 2013. No trimestre passado, o banco não só aumentou seu lucro como reduziu o nível de inadimplência dos seus clientes e com isso gastou menor com provisões.
Ganhos com juros
Os maiores bancos brasileiros estão entre os que mais ganham com juros no mundo. Um levantamento anterior feito pelo mesmo site mostrou que o Itaú é o 13º do planeta nesse quesito, apesar de ser só o 39º em tamanho (pela medida de de “tier 1″). O BB aparece em 14º no ranking de juros (36º no de capital “tier 1″), enquanto o Bradesco está em 16º (42º em tamanho).
O fato de que os três bancos ocupam uma posição bem mais alta no ranking de juros do que no de capital sugere que os ganhos dessas instituições com empréstimos são desproporcionais ao tamanho delas, se compararmos com concorrentes do exterior.
Fonte: Uol
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