
Temas como violência doméstica e home office também foram levantados
Nesta quinta-feira (25), o COE Bradesco se reuniu com representantes do Banco para avaliar questões como fechamento de agências, demissões, home office e violência contra a mulher.
De acordo com Lourival Rodrigues, representante da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) no COE, “A reunião resultou em deliberações importantes para esse momento de incerteza e preocupação, gerado pela pandemia e pelas demissões”.
Demissões
O COE Bradesco questionou o banco sobre o plano de demissão feito em 2020, que desligou mais de 7 mil funcionários e reivindicou a preservação do emprego.Com relação ao assunto, o banco informou o fechamento de mais de 400 agências e manteve o compromisso de alocar os funcionários das agências fechadas.
“Apesar do compromisso assumido pelo Banco, será preciso por parte dos sindicatos, acompanhar todo o processo. Com isso é fundamental que possíveis problemas sejam informados, para uma rápida ação da entidade”, explica Lourival.
Outras deliberações
Com relação ao acordo que regulamenta o teletrabalho, aprovado em assembleia realizada nos dias 11 e 12 de setembro do ano passado, o banco pronunciou que só entrará em vigor depois do fim da pandemia.
Sobre o sistema home office, o Banco reforçou que veio para ficar.
Com relação ao rodízio de funcionários, que em algumas localidades está deficiente, o banco destacou que irá reorientar os gestores e considerou ser uma camada adicional de proteção ao covid.
O movimento sindical informou, ainda, que em algumas agências os funcionários estão saindo para almoçar às 15h; após o fechamento das agências. O problema será analisado pelo banco.
A implantação do canal de comunicação, incorporado em 2020, para a denúncia sobre violência doméstica, também foi pauta da reunião. em resposta, o Banco apresentou o programa com o Slogan "Violência contra as mulheres é da nossa conta" e informou que o canal de atendimento será através do canal Viva Bem.
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