Mudanças do banco e demissões foram pautas centrais do encontro
Nesta semana, representantes da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, se reuniram com o Comando Nacional e o Banco. Participaram pela Feeb o secretario geral Reginaldo Breda e o dirigente Walmir Gomes, do Sindicato dos Bancários de Santos, além dos dirigentes convidados Marcelo Abrahão, do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Vandernilson, do Sindicato de Campinas.

Entre as pautas centrais estão as mudanças recentes do banco e o aumento do número de demissões.
Os participantes debateram como as mudanças tem afetado a categoria e as relações de trabalho, os desafios para o banco com relação à concorrência, a atual conjuntura política, e consequências como o aumento do desemprego, da fome, da miséria e da população de rua.
De acordo com Reginaldo Breda, a reunião foi valida para explorar os temas acima que refletem significativamente na vida do trabalhador e da população de modo geral.
“Foi um debate importante onde colocamos em discussão nosso ponto de vista com relação à saída de muitos bancários de modo espontâneo. A leitura que fizemos e apresentamos ao RH do banco foi a de que muitos estão migrando para a concorrência por obterem melhores condições salariais e de trabalho, por exemplo”, aponta Breda.
Durante o encontro foram apresentadas ainda, as mudanças na estrutura do banco, das agências e na cultura funcional do banco. Ainda durante o encontro, bancários entregaram a pauta retirada do Encontro Nacional do Itaú e opinaram sobre as atuais condições de trabalho. “Destacamos que as condições gerais de trabalho não estão boas, como a cobrança de metas inatingíveis, falhas na comunicação com os funcionários, o adoecimento de muitos bancários também foi destacado. Muitos tem tomado remédios para poder trabalhar”, explica.
Para os funcionários, durante a mudança de cultura do banco implica principalmente no modo de olhar para seus funcionários. “É essencial que o banco melhore a sua relação com os próprios funcionários, que tem adoecido em razão do assédio moral e das cobranças excessivas”, finaliza Breda.
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