A COE/CONTEC reuniu-se na última quarta-feira (20/03) com o Santander para retomar as discussões de diversos assuntos de interesse dos funcionários do banco.
No início da reunião o banco informou que no dia 05 de abril fará uma apresentação para os dirigentes sindicais do sistema eletrônico alternativo de controle de jornada. Provavelmente no mês de maio o Santander também fará uma apresentação sobre a nova estrutura de recursos humanos.
A CONTEC denunciou no encontro práticas antissindicais no estado do Paraná, citando que na greve do ano passado dirigentes sindicais foram impedidos de adentrar as agências para se reunir com os funcionários. O banco condenou tais práticas e disse que não faz nenhuma orientação neste sentido aos gestores.
Os representantes dos funcionários cobraram do banco a adoção de medidas de segurança com relação ao abastecimento dos caixas eletrônicos, já que os funcionários transitam entre os clientes para realizar este procedimento, ficando expostos a riscos e a ação de meliantes. O banco argumentos que o assunto será levado para a área de segurança e que no próximo encontro o assunto voltará a ser discutido.
A CONTEC reiterou na reunião que os problemas do plano de saúde no estado do Amazonas ainda persistem, principalmente com relação à central de atendimento. Sobre isso, os representantes do Santander informaram que a Unimed continuará como a prestadora dos serviços médicos no estado e que disponibilizou uma central de atendimento para atender as reclamações dos usuários. O banco alegou ainda que as consultas por especialidades são realizadas num espaço de tempo razoável, não ultrapassando quinze dias. Diante dos argumentos da empresa, a CONTEC reiterou que os problemas ainda persistem e que fará um levantamento para apurar o tempo de espera para as consultas por especialidades.
Na última reunião com o banco, a CONTEC já havia denunciado o comportamento inadequado do gerente regional no estado do Amazonas no trato com seus subordinados e afirmou que os problemas continuam, com os funcionários constantemente sofrendo ameaças por parte do mesmo. De fato, o banco enviou um representante do RH para apurar as denúncias, mas os funcionários não puderam expor seus problemas, já que o gerente regional acompanhou pessoalmente as visitas. O banco afirmou que continuará monitorando os casos apresentados e a CONTEC por sua vez passará a apresentar as denúncias por escrito ou através de gravações.
A CONTEC apurou distorções na comissão de função dos cargos de Gerente de Atendimento Nível I e Gerente de Atendimento Nível II e solicitou esclarecimentos acerca da remuneração destas funções. Sobre esta questão o banco informou que por uma questão de sigilo e individualidade não pode apresentar os valores das comissões, mas que o comitê gestor de RH faz avaliações periódicas para as promoções verticais e horizontais juntamente com a área de remuneração, que é responsável pelo acompanhamento das promoções por mérito. A CONTEC insistiu na urgência da correção dessas distorções. Os casos pontuais serão encaminhados ao banco.
Sobre a gritante falta de funcionários nas agências, principalmente para a função de caixa, a CONTEC reivindicou a contratação imediata de mais funcionários, bem como um relatório sobre o quadro funcional existente em 31/12/2012 e o número de contratações /desligamentos ocorridos em 2013. O assunto voltará a ser discutido na próxima reunião.
No dia cinco de abril acontecerá um novo encontro, ocasião em que as pendências desta reunião serão novamente abordadas, assim como as seguintes questões:
a) Assédio moral na Regional São José dos Campos;
b) Descentralização de serviços que geraram acúmulo de funções;
c) Número excessivo de “campanha relâmpago”;
d) Fim da imposição de metas aos caixas.
Finalizando a reunião, a CONTEC relatou os problemas das Agências de Expansão, que foram incorporadas às Regionais, mas com as metas impostas pela antiga rede, fato que impossibilita o cumprimento das mesmas. Foi denunciado também a convocação dos funcionários para participarem de ações junto às universidades, sem que o trabalhador tenha a opção de aceitar ou não o trabalho extraordinário.
Fonte: Rogério Marques – Seeb Franca
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