Contra reestruturação, 8 agências do BB paralisam em Campinas

15.03.2016

Os funcionários de oito agências do Banco do Brasil em Campinas cruzaram os braços hoje (15) até às 12h em protesto contra as sucessivas reestruturações promovidas sem discussão alguma com os sindicatos. Durante a paralisação nas agências Taquaral, Paula Bueno, Bonfim, Anhanguera, Amoreiras, Dr. Quirino, Glicério e Carlos Gomes, os diretores do Sindicato dos Bancários […]


Os funcionários de oito agências do Banco do Brasil em Campinas cruzaram os braços hoje (15) até às 12h em protesto contra as sucessivas reestruturações promovidas sem discussão alguma com os sindicatos. Durante a paralisação nas agências Taquaral, Paula Bueno, Bonfim, Anhanguera, Amoreiras, Dr. Quirino, Glicério e Carlos Gomes, os diretores do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região distribuíram carta aberta.

A mais recente reestruturação data de 7 de janeiro passado, quando a diretoria do BB anunciou mudanças na Visin (Vice-Presidência de Serviços de Infraestrutura), envolvendo as principais localidades onde já existem os grandes centros de serviços e logística e, praticamente, todos os locais com plataformas PSO. E mais: anunciou que seriam criados diversos cargos e haveria movimentação de pessoal em várias localidades.

Na ocasião, os sindicatos exigiram prorrogação do prazo de implantação, programada para janeiro passado, e garantias efetivas de realocação de pessoal, sem redução do quadro e salários. Apesar de assumir compromisso, a diretoria do BB não cumpriu nada que assegurou aos sindicatos.

Por exemplo, a permanência de caixas nas unidades de PSO não aconteceu; na verdade, foram transferidos para as agências. Resultado: os caixas executivos foram duramente prejudicados, com redução salarial em função do corte da gratificação. Sem falar que o BB ainda não pagou a Verba de Caráter Pessoal (VCP), garantida pelo período de quatro meses. Outra grave situação: ao centralizar os serviços, vários funcionários foram obrigados a se transferirem para outras cidades diante do corte de funções. E isso não é tudo. O BB não forneceu a planilha completa com todos os cargos cortados e as cidades envolvidas e, mais recentemente, cortou 2.500 postos efetivos no país.

Para o presidente do Sindicato, Jeferson Boava, a postura da diretoria do BB é preocupante. “Ao não cumprir compromisso negociado com os sindicatos, a diretoria do Banco perde credibilidade dentro dos locais de trabalho e na mesa de negociação. No lugar de avanço, retrocesso”.

Jornada de Luta em defesa do emprego paralisa Citi 

A Jornada Internacional de Luta em defesa da manutenção do emprego no Citibank, convocada pela Uni Américas Finanças e Contraf, foi marcada hoje (15) com paralisações até às 10h nas agências Centro e Cambuí, em Campinas.

Durante o protesto, que retardou a entrada dos funcionários, os diretores do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região distribuíram folheto unificado. A Jornada teve como objetivo central pressionar o Citi a rever a decisão de encerrar as atividades de varejo na Argentina, Colômbia e Brasil, anunciada em fevereiro último.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Campinas e Região
Foto: Júlio César Costa
 

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