Dia 20, mobilização nacional contra novo plano de comissões do BB

08.02.2013

A representação sindical realiza Dia Nacional de Luta contra o novo plano de comissões, também conhecido por “Plano de Funções de Confiança e de Funções Gratificadas”, implantado de forma unilateral pelo Banco do Brasil, no próximo dia 20. A mobilização nacional foi definida em reunião da Contraf com a Comissão de Empresa dos Funcionários do […]

A representação sindical realiza Dia Nacional de Luta contra o novo plano de comissões, também conhecido por “Plano de Funções de Confiança e de Funções Gratificadas”, implantado de forma unilateral pelo Banco do Brasil, no próximo dia 20.

A mobilização nacional foi definida em reunião da Contraf com a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEE), realizada ontem (07/02), em São Paulo. “A deflagração de luta em todas as frentes, incluindo ações na Justiça e mobilização em todo o país, é o caminho que pode levar o BB a abrir negociação visando reavaliar o novo plano, implantado sem discussão alguma com os representantes dos funcionários”, destaca o secretário-geral da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS) e integrante da CEE BB, Jeferson Boava, que participou da reunião realizada ontem.

Plano: redução de salário

Ao implantar o novo plano o BB extinguiu todas as funções comissionadas de 8h e criou novas nomenclaturas. Todos os comissionados considerados de Função de Confiança (FC) foram migrados compulsoriamente, unilateralmente. Quem não aderir, confirmar sua nomeação, será reconduzido ao cargo efetivo (escriturário), com direito ao esmolão (VCP durante quatro meses). Já o chamado público-alvo da Função Gratificada (FG) tem a opção de migrar para as novas funções de 6h, com redução de salários equivalente a 16%, a qualquer momento, ou permanecer na função de 8h em extinção. Para quem migrar, o BB oferece também uma esmola. Ou seja, para “compensar” a perda salarial da FG, o Banco autorizou horas extras pelo período de um ano.

O prazo para o FC se manifestar sobre o termo de posse terminou no último dia 4. Mas a Justiça tem concedido liminares a alguns sindicatos, prorrogando o prazo. O que reforça a luta dos funcionários.
 

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