
Os funcionários do Banco do Brasil realizaram hoje, dia 15 de março, Dia Nacional de Luta em protesto contra as sucessivas reestruturações promovidas sem debate, sem discussão alguma com os sindicatos. A mais recente data de 7 de janeiro passado, quando o BB anunciou o processo de reestruturação na Visin (Vice-Presidência de Serviços de Infraestrutura), envolvendo as principais localidades onde já existem os grandes centros de serviços e logística e, praticamente, todos os locais com plataformas PSO. E mais: anunciou que seriam criados diversos cargos e haveria movimentação de pessoal em várias localidades.
Na ocasião, os sindicatos exigiram prorrogação do prazo de implantação, programada para janeiro passado, e garantias efetivas de realocação de pessoal, sem redução do quadro e salários. Apesar de assumir compromisso, a diretoria do BB não cumpriu nada que assegurou aos sindicatos.
Por exemplo, a permanência de caixas nas unidades de PSO não aconteceu; na verdade, foram transferidos para as agências. Resultado: os caixas executivos foram duramente prejudicados, com redução salarial em função do corte da gratificação. Sem falar que o BB ainda não pagou a Verba de Caráter Pessoal (VCP), garantida pelo período de quatro meses. Outra grave situação: ao centralizar os serviços, vários funcionários foram obrigados a se transferirem para outras cidades diante do corte de funções. E isso não é tudo. O BB não forneceu a planilha completa com todos os cargos cortados e as cidades envolvidas.
Primeira Jornada Nacional de luta no Citibank
Os Sindicatos realizaram hoje, dia 15, a primeira jornada Internacional de luta no Citibank, para pressionar o Banco a rever a decisão de abandonar os negócios na América Latina, anunciada em fevereiro deste ano. O fechamento do Banco afetaria trabalhadores do Brasil, da Argentina e Colômbia.
No dia 25 de fevereiro, os sindicatos se reuniram com o diretor de Recursos Humanos do Citibank, Rudnei Gomes, para tratar sobre o anúncio feito pelo Banco de que fechará o segmento de varejo no Brasil.
Os representantes dos bancários exigiram que os empregos sejam mantidos, que não haja demissões e cobraram ainda que seja realizado um estudo de impacto sobre o fechamento do Banco e reforçaram que acompanharão de perto a situação dos bancários. Foi decidido que o Citi marcará outra reunião para apresentar o estudo.
O Citigroup, dono do Banco, já havia informado que a conclusão do processo de venda deve acontecer até o fim deste ano. O Banco possui 71 agências e cerca de 5 mil funcionários no Brasil. Na base do sindicato temos uma agência em São José dos Campos.
Uma das preocupações do sindicato é de que o fechamento do Citibank seja mais um processo de fusão entre Bancos no país, o que aumenta o monopólio no setor, prejudicando a economia e a geração de empregos.
Em São José dos Campos, os bancários protestaram retardando a abertura da agência em uma hora, a diretora do sindicato Telma Alves Vilela e o diretor Jair dos Santos, estiveram reunidos com os bancários na agência.
Fonte: Sindicato dos Bancários de SJCampos e Região
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