
Nesta quarta-feira (28) é o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho.
A data foi escolhida dia 28 de abril por causa de um acidente que vitimou 78 trabalhadores numa mina nos Estados Unidos em 1969.
De acordo com a legislação 8.213/91, o Acidente de Trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Dados do Observatório Digital de Saúde e Segurança no Trabalho, a cada 49 segundos ocorre um acidente de trabalho no Brasil, país que ocupa o 4º lugar mundial no ranking de acidentes laborais e detalhe: os números representam apenas os trabalhadores com carteira assinada, sem contar os informais.
No ramo financeiro o último anuário estatístico do INSS de 2019 contabilizou 5.158 acidentes de trabalho ocorridos em bancos múltiplos com carteira comercial. As principais causas de adoecimento dos bancários são os transtornos mentais e as lesões por esforços repetitivos, porém devido a pandemia do novo coronavírus, a infecção tornou-se o principal motivo de afastamento.
Papel dos sindicatos durante a Pandemia
Os sindicatos se mobilizaram rápido e um dia após a OMS decretar a pandemia já protocolaram ofício à Fenaban exigindo providências para impedir a disseminação da doença. Desde então em negociações com a Fenaban ou por bancos, os sindicatos conquistaram protocolos de prevenção à contaminação nos locais de trabalho, redução do horário de atendimento, testagem dos empregados, quarentena das pessoas do grupo de risco, trabalho home office e a garantia de emprego que os bancos romperam após alguns meses. “Temos buscado constantes soluções e cobrando a implementação dos protocolos de isolamento de trabalhadores e sanitização nas agências em caso de contaminação. Nossa urgência agora é a vacina, para isso temos buscado apoio de parlamentares para o fortalecimento da pauta e inclusão da categoria bancária no Plano Nacional de Imunização, já que a atividade bancária é considerada essencial”, explica Gustavo Frias, diretor da Feeb SP/MS na Mesa Temática de Saúde.
A orientação da Feeb SP/MS é para que bancários (as) acometidos por doença ou acidente de trabalho busquem auxilio da sua base sindical o mais cedo possível. "Entre o afastamento do trabalho até a perícia no INSS existem muitos detalhes que se bem orientados podem garantir direitos”, conclui.
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