Nesta segunda-feira, 24, membros da diretoria da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS) prestigiaram o IV Seminário 1º de maio – Dia Internacional dos Trabalhadores, da União Geral dos Trabalhadores (UGT), que este ano teve como mote o tema “Os 10 anos de luta da UGT e os desafios para superar a crise política e econômica do Brasil”. O evento acontece até amanhã (25), no Hotel Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo.
O Presidente da FEEB-SP/MS, que é também é vice-presidente da UGT, deputado Davi Zaia, participou do evento no 1º painel da tarde, reservado para o debate sobre a reinserção do país competitivamente na economia global, apresentado pelo diretor de Competitividade Econômica e Estatística da ABIMAQ, Mario Bernardini. Zaia saudou os presentes e deixou sua mensagem.
Para o Presidente da Federação, o tradicional Seminário de 1º de Maio da UGT, tem grande mérito por realizar debates sobre a conjuntura e a situação do trabalhador em um momento em que o maior desafio é a construção de uma sociedade mais justa e mais equilibrada, uma vez que a tendência é de que os trabalhadores se tornem cada vez mais escassos, graças ao rápido avanço da tecnologia.
Zaia sugeriu também a atuação dos sindicatos à época da Segunda Revolução Industrial (ocorridas em meados dos séculos XIX e XX), como inspiração para o enfrentamento do avanço tecnológico que vem desempregando de forma massiva e contínua os trabalhadores.
“Desafio, talvez maior do que o trazido pela Revolução Industrial, que é quando os sindicatos no formato que conhecemos ganharam força. Por que souberam naquele momento interpretar corretamente a realidade que vinha se solidificando e em lugar de quebrar as máquinas e irem contra a implantação daquelas modernizações, se organizaram para que garantir que os trabalhadores pudessem ter acesso à produtividade e à eficiência gerada pelas máquinas e buscaram a redução da jornada de trabalho. Essa foi a luta do movimento sindical nos séculos passados para enfrentar a revolução que alterava significativamente o mundo do trabalho e é com essa perspectiva que devemos enfrentar os momentos que vêm pela frente. Se não tivermos a mesma ousadia que tiveram os nossos antecessores quando criaram e fortaleceram os sindicatos, não iremos dar conta de responder à realidade que teremos pela frente”, avaliou.
O Secretário geral da Federação, Reginaldo Breda também participou do seminário, juntamente com representantes dos sindicatos de Araçatuba, Franca, Guaratinguetá, Presidente Venceslau, Sorocaba, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Votuporanga.
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