Feeb SP/MS cobra mais rigor nas medidas protetivas de combate ao Coronavírus

22.12.2020

Reunião aconteceu nesta segunda-feira (21) com Comando Nacional e Fenaban Nesta segunda-feira (21), a Federação dos Bancários dos Estados de SP e MS participou da reunião entre o Comando Nacional e a Fenaban. O último encontro de 2020 tratou das medidas protetivas para a categoria, diante do agravamento da pandemia. “Intensificamos o pedido para que […]

Reunião aconteceu nesta segunda-feira (21) com Comando Nacional e Fenaban

Nesta segunda-feira (21), a Federação dos Bancários dos Estados de SP e MS participou da reunião entre o Comando Nacional e a Fenaban. O último encontro de 2020 tratou das medidas protetivas para a categoria, diante do agravamento da pandemia.

“Intensificamos o pedido para que os bancos adotem mais rigor tanto no estabelecimento como no cumprimento das medidas protetivas de combate à Covid-19”, explica Jeferson Boava, presidente da Feeb SP/MS.

Durante o debate foram abordadas questões como teletrabalho e vacinação. “O Comando Nacional cobrou interrupção do retorno da categoria ao trabalho presencial, a volta das medidas protetivas e a priorização das vacinas aos bancários que trabalham no atendimento direto ao público”, explica Boava.

Em contrapartida, a Fenaban garantiu a permanência da atual situação, ou seja, quem está em teletrabalho permanece e quem está no presencial, também continua. A revisão da situação dos bancários que voltaram ao trabalho presencial, também foi reivindicada. “Além da permanência do teletrabalho é importante que essas pessoas que fazem parte do grupo de risco e já retornaram aos trabalhos presenciais, retomem ao teletrabalho. Também é fundamental um olhar atento aos bancários que estão sobrecarregados nos serviços presenciais, isso devido às demissões e ao deslocamento de funcionários por conta da pandemia. Sugerimos a revisão dos bancos para essa situação, de modo que nenhum funcionário seja prejudicado”, reforça Boava.

De acordo com a Fenaban, as propostas serão encaminhadas aos bancos para discussão.

Vacina
Tendo em vista a alta no contágio e o agravamento da situação em muitas cidades, o movimento sindical destacou a preocupação com a saúde dos bancários. Como medida de precaução, o Comando enfatizou a importância da priorização das vacinas aos bancários que atuam no atendimento ao público. “A priorização da vacina vai de acordo coma a análise técnica de serviços com maior risco epidemiológico, ou seja, os que estão entre os serviços essenciais, que, portanto, exige obrigatoriedade nos atendimentos. No caso, os bancos fazem parte dos serviços essenciais, o que aumenta o risco de contaminação do bancário assim como, atendentes de supermercado, postos de gasolina, entre outros que estão sob a ótica de serviços essenciais à população”, explica o presidente da Feeb.
As medidas de intensificação dos protocolos de segurança também foram reforçadas. “Cobramos acompanhamento, conscientização quanto ao uso de máscaras e de distanciamento. Pedimos reforço na comunicação e orientação, nao demissão”, pontua Boava.

Banco de horas negativas
O Banco de horas negativas também foi questionado pelo Comando durante a reunião. Pelos acordos estabelecidos, os bancos acumulariam essas horas até 31 de dezembro para uma compensação até 31 de dezembro de 2021. A continuidade destes acordos foi ressaltada pelo Comando Nacional. “É fundamental a permanência, senão não faz o menor sentido, pessoas que estão em casa terão que voltar ao trabalho presencial em janeiro”, ressalta Boava.

Com relação à questão, a Fenaban informou que cada banco se encarregará de procurar as entidades sindicais para negociar e garantiram que as horas negativas “não serão usadas como artifício para o retorno ao trabalho” e que “a discussão consiste na renovação dos acordos”.

Por fim, a Fenaban apresentou a preocupação de ações e multas aplicadas pelo Procon e Ministério Público para o horário restrito de funcionamento das agências, fato que além de prejudicar a população, contribui para a concentração de clientes e aglomeração durante os horários de atendimento mais limitados. Em resposta, o movimento sindical destacou o fato das agências estarem com menor número de funcionários por conta das demissões feitas pelos bancos esse ano, em plena pandemia, o que acentua a demora no atendimento e a aglomeração de pessoas.
 

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