Fenaban não tem contraproposta para emprego e remuneração

05.09.2014

A Fenaban não apresentou nenhuma contraproposta referente aos temas Emprego e Remuneração, no segundo dia da terceira rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, realizado no dia 4 deste mês de setembro. O discurso dos bancos foi o mesmo das rodadas anteriores quando se discutiu Saúde, Condições de Trabalho, Segurança Bancária e Igualdade […]

A Fenaban não apresentou nenhuma contraproposta referente aos temas Emprego e Remuneração, no segundo dia da terceira rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, realizado no dia 4 deste mês de setembro. O discurso dos bancos foi o mesmo das rodadas anteriores quando se discutiu Saúde, Condições de Trabalho, Segurança Bancária e Igualdade de Oportunidades. Nos dias 10 e 11 deste mês de setembro acontece a quarta rodada; na pauta, índice de reajuste e PLR.

Garantia de emprego

Estudo do Dieese com base no Caged do Ministério do Trabalho e Emprego mostra que os bancos múltiplos fecharam mais de 5 mil postos de trabalho entre janeiro e julho de 2014, além de 23 mil desligamentos, dos quais 63% foram demissões sem justa causa.

O Comando reivindicou garantia de emprego e fim das demissões imotivadas (Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho/OIT). “Os representantes dos bancos, no entanto, disseram que a garantia de emprego não pode figurar na Convenção Coletiva, pois engessaria as politicas de cada instituição. E mais: segundo a Fenaban, as demissões de bancários são ‘irrisórias, ajustes pontuais’, promovidas com ‘muita responsabilidade’. O que beira a provocação, destaca o secretário-geral da Federação dos Bancários de SP e MS e integrante do Comando, Jeferson Boava.

A Fenaban também não concorda com a jornada de 5h por dia, Plano de Cargos e Salários e abono-assiduidade de cinco dias (o acordo de 2013 prevê um dia). Quanto ao salário de ingresso de R$ 2.979,29 para escriturário, equivalente ao salário mínimo calculado pelo Dieese, que impacta nos pisos de caixas, comissionados e primeiro gerente, a Fenaban se comprometeu em apresentar uma contraproposta durante o processo de negociação. No que se refere a criação de uma comissão sobre mudanças tecnológicas, os bancos fizeram a mesma proposta do ano passado; ou seja, realização de um seminário. Em resumo, enrolação total.

Jairo Gimenez – Sindicato de Campinas 

Notícias Relacionadas

Negociação entre COE e Santander sobre renovação e ampliação do acordo aditivo

Representantes dos trabalhadores do Santander (COE) e a direção do banco estiveram reunidos nesta sexta-feira (26/07) para mais uma mesa de negociação no âmbito da Campanha Nacional. O representante do banco, Marcelo Souto, trouxe o retorno de questionamentos feitos na rodada anterior, mas as informações não foram completas, especialmente quanto ao número de trabalhadores bancários. “Ele […]

Leia mais

Negociações Caixa: Empregados exigem fim da cobrança abusiva de metas

Políticas de saúde do banco precisam ser efetivas para a melhoria do ambiente de trabalho A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal se reuniu, nesta sexta-feira (26) com o banco para tratar sobre os diversos problemas do dia a dia que afetam a saúde do trabalhador. Entre as considerações feitas pela CEE […]

Leia mais

Direitos dos incorporados, saúde mental e complementação salarial são tema abordados em mesa de negociação do BB

Saúde e condições de trabalho foram os temas centrais da quinta mesa de negociação específica para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banco do Brasil, dentro da Campanha Nacional A primeira reivindicação dos dirigentes sindicais, debatida com a direção do Banco do Brasil nessa sexta-feira (26/07), em São Paulo, foi a situação […]

Leia mais

Sindicatos filiados