Propostas continuam insuficientes e representação dos trabalhadores exigem ganhos reais para a categoria
Em mais uma rodada de negociação, realizada na manhã desta quinta-feira (22), a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) insistiu em propostas que não correspondem às necessidades dos financiários. Além de não atender as demandas apresentadas, a oferta compromete direitos já conquistados pela categoria.
Com relação à Participação nos Lucros e Resultados (PLR) a Fenacrefi apresenta proposta que limita o pagamento a 5% do lucro da empresa, com um teto de 1,8 salário. O que na avaliação dos representantes dos financiários impactaria negativamente os trabalhadores com salários mais baixos, que, na prática, seriam os mais prejudicados.
A oferta de reajuste salarial apresentada também foi insuficiente, sendo de apenas 80% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), enquanto a reposição integral foi restrita aos benefícios de refeição e alimentação.
A representação dos trabalhadores exigiu em mesa que os direitos dos financiários sejam respeitados e que a Fenacrefi apresente um plano de valorização de ganho real da categoria. “Não podemos aceitar que os trabalhadores sejam penalizados com a perda de direitos e redução nos seus ganhos. A Fenacrefi precisa entender que o respeito e a valorização da categoria são inegociáveis”, afirmou Walmir Gomes, representante da Feeb SP/MS.
Com relação às cláusulas sociais, ainda há indefinições que permanecem em aberto e aguardam uma redação final para aprovação antes da inclusão na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). A Feeb SP/MS enfatiza a necessidade de avanços significativos para a próxima rodada de negociações, prevista para ocorrer em setembro, e reforça seu compromisso em defender os interesses dos financiários até que um acordo justo seja alcançado.
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