
Proposta oferece desconto de horas negativas e compromisso de não descomissionamento
Na última sexta-feira, 26, a Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, participou de nova videoconferência com o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) para tratar das propostas do Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial em decorrência da pandemia causada pelo novo Coronavírus. A orientação foi para que os bancários votem na aprovação do acordo durante as assembleias que serão realizadas pelos sindicatos de forma eletrônica.
Entre as vantagens da negociação estão o abono dos dias 7 a 9 de abril, desconto de 10% nas horas negativas do banco de horas e o compromisso de não descomissionamento por desempenho até o final da pandemia.
De acordo com o presidente da Feeb, Jeferson Boava, as propostas são positivas e favorecerão os bancários. "Em tempo de instabilidade e de pandemia, votar favorável às propostas traz mais segurança e estabilidade aos profissionais”, ressalta. “Além disso, esse é um momento para se analisar a importância das negociações e os resultados alcançados até aqui”, completa.
A proposta traz entre seus benefícios a flexibilização das metas e a garantia dos empregos e rendimentos dos bancários.
Conquistas
Portaria Conjunta nº 20, de 18 de junho de 2020, alterou o grupo de risco para a contaminação pela Covid-19, excluindo as pessoas com mais de 60 anos. Desta forma, o banco poderia promover o retorno ao trabalho dos funcionários deste grupo que estejam em home office, mesmo com os números crescentes de mortes pela doença no país.
A proposta prevê:
Desconto de 10% do total de horas que o funcionário terá que compensar, com prazo de até 18 meses para compensação;
Manutenção de um período mínimo de 15 dias férias, impossibilitando que o banco zere as férias dos trabalhadores;
Banco de horas positivos garantidos e pagos de acordo com o Acordo Coletivo de Trabalho;
Manutenção da redução de jornada para os funcionários que estão trabalhando, sem redução de salários; não descomissionamento por desempenho durante todo o período de pandemia.
Notícias Relacionadas
Lucro recorde do Itaú: e os funcionários, o que ganharam?
Opinião O Itaú acaba de divulgar um lucro histórico em 2024, consolidando-se como uma das instituições financeiras mais rentáveis do país. No entanto, esse resultado bilionário levanta uma questão fundamental: o que mudou para os funcionários? Houve melhora nas condições de trabalho? A saúde dos bancários e aposentados recebeu a devida atenção? Infelizmente, a realidade […]
Leia maisPrevi esclarece os fatos sobre auditoria do TCU
Entidades sindicais participaram de reunião e receberam explicações sobre a saúde financeira dos planos Nesta sexta-feira (7), entidades sindicais do se reuniram com a gestão da Previ para esclarecer informações sobre a auditoria do TCU. O presidente da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS), David Zaia, […]
Leia maisLucro do Itaú chega aos quase R$ 41,5 bilhões em 2024
Mesmo com uma rentabilidade de 23,3%, banco continua demitindo funcionários e fechando agências bancárias O Itaú obteve Lucro Líquido Recorrente Gerencial (que exclui efeitos extraordinários) de R$ 41,403 bilhões em 2024, alta de 16,2% em relação ao ano anterior. No quatro trimestre, o lucro líquido gerencial foi de R$ 10,884 bilhões, alta de 2% em […]
Leia mais