Funcionários do BB cobram segurança em rodada de negociação com o banco

29.07.2022

Portas-giratórias e vigilantes em todas as unidades estão entre as reivindicações A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) estive hoje (29) reunida em mais uma mesa de negociação com o banco, onde a Segurança Bancária foi tema central. Os funcionários do Banco do Brasil reforçaram que não abrem mão de portas-giratórias […]

Portas-giratórias e vigilantes em todas as unidades estão entre as reivindicações

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) estive hoje (29) reunida em mais uma mesa de negociação com o banco, onde a Segurança Bancária foi tema central. Os funcionários do Banco do Brasil reforçaram que não abrem mão de portas-giratórias e de vigilantes nas agências, independente do modelo de negócios. A reivindicação foi feita em resposta ao enfraquecimento do sistema de segurança, especialmente nas chamadas “agências conceito” ou “lojas” do BB. O banco retira dos novos locais equipamentos de segurança e sobrecarrega ainda mais funcionários com a responsabilidade sobre a própria segurança.

De acordo com o banco, nos locais, não há transação suficiente de dinheiro que justifique a instalação de portas-giratórias e a contratação de vigilantes. A representação dos funcionários argumenta que para o público geral não existe diferença e a loja continua sendo vista como um banco. “Enquanto o banco demonstra o olhar somente para a segurança patrimonial, funcionários e clientes se arriscam. A sensação de insegurança traz sérios adoecimentos e todos perdem”, Elisa Ferreira, representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul, no CEBB.

Funcionários exemplificaram situações em diferentes localidades e pontuaram que a função do vigilante é agir em momentos que envolvem a questão da segurança, enquanto a do bancário é prestar atendimento ao cliente.

Os lucros obtidos foram mencionados. “O banco avança na obtenção de lucros, mas retrocede em questões primordiais como a falta de segurança, colocando vidas em risco”, diz a representante da Feeb SP/MS.

Os trabalhadores concluíram que a redução dos mecanismos de segurança nas agências atinge o debate sobre a Saúde e Condições de Trabalho, uma vez que envolve especificamente a saúde mental dos funcionários do BB.

Negociações não avançam

A representação do banco insistiu que a “atualização” do esquema de segurança nas Lojas BB responde às “novas tecnologias” e seguiu o mesmo encaminhamento da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) que, na última reunião, se negou a atender às reivindicações dos bancários de recompor os sistemas de segurança e vigilância.

Com relação aos demais temas colocados na mesa, o banco disse que irá analisar as exigências dos trabalhadores e trazer seu posicionamento nos próximos encontros.

Coban

Durante reunião ocorrida no dia 27 sobre o tema Emprego e Terceirização, a CEBB denunciou casos em todo o país em que agentes de correspondentes bancários (coban) estão assumindo funções dos trabalhadores concursados, com acesso aos espaços das agências e equipamentos do BB.

Em resposta, o banco se comprometeu a enviar na próxima segunda-feira, 1º de agosto, um comunicado às agências de todo o país reforçando que o uso das dependências do BB por correspondentes bancários é expressamente proibido pela Resolução 4.935 do Banco Central (Bacen).

Confira as datas para as próximas reuniões:

Terça – 2 de agosto – Cláusulas sociais

Quinta – 4 de agosto – Teletrabalho

Terça – 9 de agosto – Saúde e Condições de Trabalho

Sexta – 12 de agosto – Cláusulas Econômicas

Quarta – 17 de agosto – Representação

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