Funcionários do BB conquistam redução de jornada para pais e responsáveis por PcD

29.08.2024

A cláusula garante uma redução de 2 horas na jornada de trabalho para funcionários que cumprem 8 horas diárias e de 1 hora para aqueles com jornada de 6 horas Na nona rodada de negociação específica da Campanha Nacional 2024 entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e os representantes […]

A cláusula garante uma redução de 2 horas na jornada de trabalho para funcionários que cumprem 8 horas diárias e de 1 hora para aqueles com jornada de 6 horas

Na nona rodada de negociação específica da Campanha Nacional 2024 entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e os representantes do banco, realizada na tarde desta quinta-feira (29), em São Paulo, os funcionários do Banco do Brasil obtiveram uma importante conquista: a redução da jornada de trabalho para pais e responsáveis por dependentes com deficiência física e/ou mental, agora clausulada no acordo específico.

Fotos: Willy Roberto

A representação dos bancários considerou a questão como um avanço nas negociações, uma vez que clausular inclui definitivamente na convenção coletiva, o que garante que o direito não seja retirado.

Antes incluída apenas no normativo interno, a cláusula garante uma redução de 2 horas na jornada de trabalho para funcionários que cumprem 8 horas diárias e de 1 hora para aqueles com jornada de 6 horas. De acordo com os representantes, o avanço representa uma significativa vitória para os trabalhadores e atende a uma demanda essencial para quem possui filhos com deficiência.

Além da conquista da redução da jornada, o Banco do Brasil também apresentou medidas relacionadas ao banco de horas negativas acumuladas durante a pandemia de covid.

A proposta final inclui a anistia das horas para diversos grupos: funcionários com 60 anos ou mais, funcionários afastados por licença saúde, pais de filhos com deficiência, e funcionários que faziam parte do grupo de risco da covid. Para os funcionários do grupo de risco, a anistia das horas dependerá de terem cumprido pelo menos 30% das horas até maio de 2025, quando se encerra o acordo relacionado à pandemia.

O banco ressaltou que as devoluções das demais pautas dependerão das cláusulas econômicas a serem discutidas na mesa única de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Ao final da reunião, os representantes dos trabalhadores cobraram respostas adicionais sobre o programa de cargos e salários, o teto da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e a possibilidade de ampliação desse valor, caso a eliminação do teto não seja possível. Também solicitaram um posicionamento sobre as metas exigidas, que impactam diretamente outros pontos em negociação, e uma solução para bancários oriundos de outros bancos incorporados, para que possam ingressar na Cassi e Previ, e definição para os caixas e centrais de atendimento.

“A redução da jornada para pais e responsáveis por dependentes com deficiência é positiva e impacta diretamente na qualidade de vida desses trabalhadores e de suas famílias, mas continuaremos a luta para que mais avanços como este sejam conquistados”, defende Maria Aparecida Cida, representante da Feeb SP/MS.

Informações, Contraf Cut, com edição Feeb SP/MS

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