Greve continua forte contra proposta rebaixada dos bancos

29.09.2016

Sindicatos realizarão assembleias na próxima segunda-feira (03) para deliberar sobre os rumos da mobilização Nesta quinta-feira (29), 24º dia da Greve Nacional dos Bancários, a paralisação continua mais forte do que nunca, após a 10º rodada de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ocorrida ontem (28), em São Paulo, que terminou sem avanços. […]


Sindicatos realizarão assembleias na próxima segunda-feira (03) para deliberar sobre os rumos da mobilização

Nesta quinta-feira (29), 24º dia da Greve Nacional dos Bancários, a paralisação continua mais forte do que nunca, após a 10º rodada de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ocorrida ontem (28), em São Paulo, que terminou sem avanços.

Assembleias na segunda-feira

Diante da insistência da representante dos bancos em apresentar mais uma proposta rebaixada (manutenção dos 7% e R$3,5 mil de abono), que o Comando Nacional dos Bancários rejeitou na mesa, os bancários seguem com greve por tempo indeterminado e na segunda-feira (03), os sindicatos realizarão assembleia para definir os rumos da mobilização.

Histórico

Deflagrada no último dia 06 de setembro por tempo indeterminado, a greve é uma resposta à proposta rebaixada da Fenaban, que no dia 29 de agosto propôs um índice de 6,5% e um abono de R$ 3 mil, rejeitado em assembleia pelos trabalhadores e no dia 09 de setembro voltou a insistir no mesmo modelo, que impõe perdas à categoria: 7% e R$3,3 mil abono, reajuste que sequer cobriria a inflação do período, de 9,57% e que resultaria numa perda de 2,39% para os bancários. O Comando Nacional dos Bancários rejeitou na mesa, reafirmando sua disposição para a negociação, mas evidenciando que não irá avaliar proposta que reduza o poder de compra dos trabalhadores, palavra que manteve ao rejeitar a terceira oferta, apresentada ontem, que propunha um aumento de R$200,00 no abono e nada mais, sem mexer no índice ou avançar em cláusulas econômicas ou sociais.

Principais reivindicações

Reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização e melhores condições de trabalho, com destaque para a defesa do emprego e também das empresas públicas são algumas das principais reivindicações da categoria.

 

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