
O Sindicato dos Bancários de Piracicaba e região fez um levantamento sobre os desligamentos ocorridos na base no ano de 2012. Dos 166 ocorridos ano passado, o Itaú ficou em primeiro lugar demitindo 48 bancários e sendo o responsável por 28,9% do total de demissões. Em segundo lugar ficou o Santander, que demitiu 39 bancários o que representa 23,5% do total e em terceiro o Bradesco, com 23 demissões (13,8%). O único banco que não contabilizou desligamento foi o Mercantil do Brasil.
Um dado que chamou a atenção foi a rotatividade aplicada no banco Safra, que chegou a 81%, já que o quadro de funcionários do banco é de 16 e os desligamentos chegaram a 13. Quanto ao Banco do Brasil nenhum dos 13 desligamentos se deu por iniciativa do banco. No entanto, segundo o vereador e presidente do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e região, José Antonio Fernandes Paiva, a de se estudar o porquê de os colegas não quererem mais trabalhar no BB. “O mesmo tem ocorrido com a CEF (Caixa Econômica Federal), que teve 12 bancários desligados. Tais dados preocupam, pois algo está ocorrendo para que os bancários não queiram mais trabalhar nos bancos públicos”, enfatiza.
No restante dos bancos os desligamentos foram:HSBC (6), Cooperativa (5), Luso Brasileiro (3), Citibank (2), Votorantim (1), Banco Alfa (1), que somados representam 10,6% das demissões.
Com esses dados fica evidente que os três maiores bancos privados estão demitindo seus funcionários sem justa causa e num volume acima da média. Grande parte das demissões recai sobre os cargos de gerente e funcionários com mais de 10 anos de banco.
Segundo Paiva, quanto aos bancos públicos verifica-se que o perfil de relacionamento pessoal ou de gestão de pessoas alterou-se ao ponto de os colegas estarem deixando o banco por iniciativa própria. “No BB dados comprovam que os homens que pediram para sair são o dobro das mulheres e na CEF, as mulheres que pediram para sair representa o dobros dos homens.”
Fonte: Seeb Piracicaba
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