Lucro do HSBC avança no primeiro trimestre com recuo da inadimplência

08.05.2013

LONDRES – O HSBC informou nesta terça-feira que a incerteza sobre a economia global pesou no crescimento da receita do banco no primeiro trimestre do ano. Porém o lucro avançou no período diante do recuo da inadimplência e do retorno obtido com negócios e financiamento ao setor imobiliário no Reino Unido e em Hong Kong. […]

LONDRES – O HSBC informou nesta terça-feira que a incerteza sobre a economia global pesou no crescimento da receita do banco no primeiro trimestre do ano. Porém o lucro avançou no período diante do recuo da inadimplência e do retorno obtido com negócios e financiamento ao setor imobiliário no Reino Unido e em Hong Kong.

O maior banco europeu por ativos registrou um aumento expressivo no lucro líquido em 12 meses, saindo de US$ 2,58 bilhões para US$ 6,35 bilhões. Tirando da conta a variação do valor da dívida própria do HSBC, o ganho antes de impostos cresceu 34%, para US$ 7,59 bilhões, ante US$ 5,65 bilhões apurado nos três primeiros meses de 2012. A receita foi 5% maior, passando de US$ 16,8 bilhões para US$ 17,56 bilhões.

“Enquanto a continuidade da incerteza com a economia global criou um ambiente relativamente silencioso para expansão de receita, nós elevamos a receita em áreas fundamentais, incluindo crédito imobiliário e banco comercial em nossos mercados de Hong Kong e Reino Unido”, afirmou o presidente-executivo Stuart Gulliver, destacando também os negócios no mercado de ações e a queda no nível de inadimplência.

Gulliver busca reduzir custos e elevar o retorno do banco, focando em mercados emergentes de crescimento alto e saindo de países e atividades onde o banco não tem escala. Desde o fim de 2010, o HSBC eliminou mais de 37 mil vagas de trabalho e vendeu ou fechou mais de 50 negócios, incluindo redes de varejo na Rússia, Tailândia e Colômbia.

O presidente-executivo do HSBC deve atualizar investidores sobre os próximos passos de sua estratégia em uma apresentação agendada para o dia 15 de maio.

Fonte: Valor Econômico 

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