Lucro do Itaú atinge R$ 6,1 bilhões no 3º trimestre, alta de quase 13%

06.11.2017

O lucro do trimestre foi impactado positivamente pela redução de 10,8% do custo do crédito e pelo aumento de 4% na receita de serviços no trimestre. O lucro líquido do Itaú Unibanco atingiu R$ 6,077 bilhões no terceiro trimestre de 2016, um avanço de 12,7% em relação ao valor registrado no mesmo período do ano […]


O lucro do trimestre foi impactado positivamente pela redução de 10,8% do custo do crédito e pelo aumento de 4% na receita de serviços no trimestre.

O lucro líquido do Itaú Unibanco atingiu R$ 6,077 bilhões no terceiro trimestre de 2016, um avanço de 12,7% em relação ao valor registrado no mesmo período do ano passado. O valor é 1% acima do resultado registrado nos três meses anteriores.

No resultado recorrente, que elimina situações extraordinárias do trimestre, o Itaú registrou um lucro de R$ 6,254 bilhões, alta de 11,78% em relação ao terceiro trimestre de 2016. Foram desconsiderados nesse resultado a venda de ações do IRB, amortizações de ágio geradas por aquisições feitas e provisões fiscais e previdenciárias para perdas decorrentes de planos econômicos que vigoraram na década de 1980.

O lucro do trimestre foi impactado positivamente pela redução de 10,8% do custo do crédito e pelo aumento de 4% na receita de serviços no trimestre, de acordo com o relatório de divulgação de resultados do banco.

“A redução do custo do crédito no trimestre foi devido principalmente à redução de R$ 667 milhões das despesas de provisão para crédito de liquidação duvidosa, principalmente no Brasil, tanto no segmento de varejo como no segmento de atacado”, explicou o Itaú.

A provisão impacta negativamente o lucro, pois o banco separa um dinheiro para cobrir eventuais calotes. Durante a recessão, a inadimplência subiu e os bancos elevaram as provisões. Neste ano, esses números foram reduzidos. Em 9 meses, o Itaú reduziu R$ 5,67 bilhões em provisões.

“Continuamos observando melhora nos indicadores de qualidade de crédito e já se percebem avanços nos índices de confiança dos empresários e consumidores, como reflexo da recuperação da economia. Esses fatos, aliados à inflação sob controle e aos sucessivos cortes da taxa Selic têm refletido positivamente na demanda por crédito”, afirma Candido Bracher, presidente executivo do Itaú Unibanco, em comunicado.

O índice de inadimplência ficou em 3,2% entre julho e setembro, em linha com o resultado do trimestre anterior, mas 0,7 ponto percentual abaixo do registrado no mesmo período de 2016.

“No Brasil, houve redução em relação ao trimestre anterior e em relação a setembro de 2016 pela menor inadimplência em pessoas físicas, em micro, pequenas e médias e grandes empresas”, ressalvou o Itaú, no relatório. O indicador cresceu no trimestre nos demais países da América Latina.

Crédito recua

Apesar da avaliação do presidente do Itaú de que há uma retomada na demanda por crédito, a carteira de crédito do Itaú encolheu. O volume de empréstimos do banco somou R$ 575,2 bilhões, queda de 4,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

A maior retração ocorreu nos empréstimos para a empresa, que teve redução de 8,4% na carteira. Já o crédito para pessoas físicas somou R$ 180 bilhões no terceiro trimestre, uma retração de 1,4% na comparação com o mesmo período de 2016.

A carteira de crédito pessoal (-6,9%), empréstimo consignado (-2,3%) e para compra de veículos (-12,7%) encolheram no terceiro trimestre.

Já os empréstimos do cartão de crédito (2,6%) e crédito imobiliário (2,5%) avançaram.

O aumento do uso do cartão de crédito favorece os negócios do Itaú duplamente. Além das receitas com tarifas bancárias e taxas de juros, o banco também é dono da Rede, empresa que tem “maquininhas de cartão”.

“No terceiro trimestre de 2017, o valor transacionado com cartão de crédito e débito apresentou aumento de 2,0 % em relação ao trimestre anterior, principalmente devido ao maior faturamento de crédito”, disse o Itaú, sobre os negócios da Rede.

Fonte: G1

 

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