Lucro do Itaú Unibanco chega a R$ 5,543 bilhões no 4º trimestre de 2016

07.02.2017

No ano de 2016, o lucro somou R$ 21,6 bilhões, 7% abaixo dos R$ 23,3 bilhões registrados em 2015. É o segundo maior da história, segundo a Economatica O Itaú Unibanco anunciou nesta terça-feira (7) que registrou lucro líquido de R$ 5,543 bilhões no quarto trimestre de 2016, depois de atingir R$ 5,394 bilhões nos […]

No ano de 2016, o lucro somou R$ 21,6 bilhões, 7% abaixo dos R$ 23,3 bilhões registrados em 2015. É o segundo maior da história, segundo a Economatica

O Itaú Unibanco anunciou nesta terça-feira (7) que registrou lucro líquido de R$ 5,543 bilhões no quarto trimestre de 2016, depois de atingir R$ 5,394 bilhões nos três meses anteriores: uma alta de 2,76%. No mesmo período de 2015, os ganhos haviam atingido R$ 5,698 bilhões, uma baixa de 2,7%.

O número refletiu principalmente a provisão para perdas com calotes, líquido das recuperações de crédito, que caiu 7,8% ante o trimestre anterior, a R$ 4,82 bilhões. Além de ter feito provisões menores, o banco também conseguiu maiores receitas de recuperação de créditos já baixados a prejuízo.

No ano de 2016, o lucro somou R$ 21,6 bilhões, 7% abaixo dos R$ 23,3 bilhões registrados em 2015. De acordo com a empresa de informação financeira Economatica, o lucro é o segundo maior da história dos bancos de capital aberto brasileiros. O maior até hoje é o do Itaú, registrado em 2015.

Ao final do quarto trimestre de 2016, o índice de inadimplência das operações vencidas acima de 90 dias atingiu 3,4% – uma redução de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e um crescimento de 0,2 ponto percentual frente ao mesmo período de 2015.
A despesa não decorrente de juros, que inclui pagamento de salários, caiu 3,6% na base sequencial e ficou praticamente estável ano a ano, a R$ 11,9 bilhões.

Na outra ponta, as receitas de prestação de serviços subiram 2% sobre o terceiro trimestre e 1,36% ano a ano, para R$ 7,98 bilhões.
A carteira de crédito do Itaú Unibanco voltou a registrar retração, refletindo a economia do país em recessão. No fim de 2016, o estoque de financiamentos da instituição, incluindo avais e fianças, somava R$ 562 bilhões, queda de 1% em três meses e de 11,5% sobre o fim de 2015.
O movimento refletiu sobretudo a queda anual de 17,3% na carteira para grandes empresas e de 14,9% das operações latinoamericanas, estas refletindo a queda do dólar.

No último trimestre de 2016, o banco também registrou queda de 3,9% da margem financeira com clientes em relação aos três meses anteriores, refletindo principalmente um baixa contábil de R$ 1,255 bilhão.

O retorno recorrente anualizado sobre o patrimônio líquido atingiu 20,7%, acima dos 19,9% do trimestre anterior e menor que os 22,1% de um ano antes.

Previsões

Para 2017, o Itaú Unibanco previu forte queda no volume de provisões consolidadas para perdas com inadimplência, fixando uma faixa de R$ 14,5 bilhões a R$ 17 bilhões. Em 2016, o volume total provisionado foi de R$ 22,4 bilhões.

O banco também previu para sua carteira de crédito de estabilidade a expansão de 4 por cento neste ano, mas que a margem financeira terá contração de 0,5 a 4% no período, para o qual é esperada mais queda da Selic.

Para as despesas não decorrentes de juros, as chamadas despesas administrativas, a faixa de crescimento prevista pelo banco é de 1,5 a 4,5%.
Na semana passada, o Bradesco informou ter registrado lucro líquido contábil de R$ 3,592 bilhões no quarto trimestre de 2016 – uma alta de 11% em relação aos três meses anteriores. Frente ao mesmo período de 2015, os ganhos sofreram uma queda de 17,5%.

Fonte: G1

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