
A divulgação do novo Estatuto Social da Caixa Econômica Federal, em 6 de maio, reacendeu a indignação quanto à manutenção do limitador de 6,5% da folha de pagamento para o custeio do Saúde Caixa. Essa trava imposta desrespeita um pacto histórico firmado entre a empresa e seus trabalhadores, ativos e aposentados, e compromete a sustentabilidade do plano.
Enquanto os custos médicos aumentam, o congelamento do percentual de contribuição da Caixa transfere para os usuários — especialmente aposentados e pensionistas — um peso cada vez mais difícil de suportar. Isso gera inadimplência, evasão e insegurança entre os mais vulneráveis, justamente os que mais dependem do plano.
A Feeb SP/MS, juntamente com a FENACEF, seguirá mobilizada e se manterá aberta ao diálogo e preparada para apresentar propostas, pressionar e argumentar.
A Caixa já sabe disso e nosso papel é mostrar que é possível, sim, adotar um modelo de custeio mais justo, que respeite o teto de 70% previsto na resolução CGPAR 52 e não empurre o custo para quem menos pode pagar. Porque ser aposentado não pode significar viver sob constante angústia e pressão financeira.
“Mais do que um estatuto justo, a Feeb SP/MS quer um compromisso da Caixa com o direito de seus empregados, que ajudaram a construir a empresa, a envelhecerem com saúde e dignidade”, conclui Tesifon Quevedo Neto, representante da Federação na CEE Caixa.
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