Mercado mantém projeções para inflação e juros básicos em 2013

01.04.2013

SÃO PAULO – As expectativas do mercado financeiro para a inflação e para a taxa de juros em 2013 se mantiveram estáveis na semana passada. Para 2014, contudo, os analistas continuam a ver preços cada vez mais salgados. De acordo com o boletim Focus, do Banco Central, a mediana das estimativas de analistas de cerca […]

SÃO PAULO – As expectativas do mercado financeiro para a inflação e para a taxa de juros em 2013 se mantiveram estáveis na semana passada. Para 2014, contudo, os analistas continuam a ver preços cada vez mais salgados.

De acordo com o boletim Focus, do Banco Central, a mediana das estimativas de analistas de cerca de cem instituições para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013 estacionou em 5,71%. Na leitura em 12 meses, a mediana subiu ligeiramente, de 5,42% para 5,43%. Para 2014, a projeção subiu de 5,60% para 5,68%.

Quanto à Selic, os analistas mantiveram suas projeções em 8,50% para o fim de 2013 e também de 2014, as mesmas da semana anterior. Atualmente, a taxa básica de juros está em 7,25% ao ano.

Na semana passada, o Banco Central divulgou seu Relatório Trimestral de Inflação em que projetou a inflação, em seu cenário de referência, em 5,7% em 2013, de uma estimativa anterior de 4,8%. Para 2014, a projeção é de 5,3%. O BC fez a estimativa com base numa Selic de 7,25% ao ano.

No cenário de mercado, a projeção do BC para o IPCA subiu de 4,9% para 5,8%. Para 2014, ficou em 5,1%. Para a autoridade monetária, a trajetória de queda da inflação só ocorrerá no segundo semestre deste ano e, repetindo a última ata do Comitê de Política Monetária, o BC afirmou, em seu relatório, que a deterioração das expectativas de inflação é uma “fonte relevante de risco” para a trajetória dos preços.

Segundo o documento, as expectativas tendem a ser negativamente impactadas tanto pelo nível de inflação, quanto pela elevada dispersão dos aumentos de preços. “Em parte, essa piora no sentimento dos agentes se deve à ocorrência de aumentos de preços em segmentos com grande visibilidade, como alimentos e combustíveis”, disse o texto do Relatório. O comitê afirma que, numa perspectiva mais ampla, a percepção de inflação tem aumentado. BC também reafirmou que um risco importante para a inflação advém do mercado de trabalho.

(Ana Conceição | Valor Econômico)

Notícias Relacionadas

BB realiza nova eleição para Caref a partir de sexta (7); Feeb SP/MS apoia Selma Siqueira

Primeira votação foi anulada por problemas técnicos; nova eleição ocorre de 7 a 13 de fevereiro A Comissão Eleitoral, responsável pelo processo de escolha da Conselheira ou Conselheiro de Administração Representante dos Funcionários do Banco do Brasil (Caref), anulou a votação que ocorreu entre 22 e 31 de janeiro por razões técnicas. Com isso, um […]

Leia mais

Após mesa de negociação, BB apresenta avanços

CEBB enviou ofício ao banco cobrando manutenção dos salários Depois da mesa de negociação realizada na tarde de sexta-feira (31), o Banco do Brasil anunciou que 3.407 funcionários continuarão atuando e recebendo a comissão de caixa. A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) destacou que essa conquista é resultado da forte […]

Leia mais

Caixa: Em que pé estão as negociações para caixas e tesoureiros

CEE se reúne, analisa o tema e cobra mesa de negociação com o banco A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal se reuniu na terça-feira (21), para tratar de diversos assuntos de interesse das empregadas e empregados do banco. Dentre eles, a negociação pendente desde a Campanha Nacional dos Bancários de 2024, […]

Leia mais

Sindicatos filiados