
Critérios de descomissionamento e manutenção do adicional de insalubridade para os avaliadores de penhor estão entre os avanços, reestruturação, PDV e exposição dos tesoureiros à insegurança são os pontos preocupantes
A primeira reunião do ano da mesa permanente entre representantes dos trabalhadores e a Caixa Econômica Federal (CEF), realizada nesta terça-feira (24), em Brasília registrou alguns avanços, como por exemplo, a aceitação pela CEF da proposta formulada pelo Grupo de Trabalho de descomissionamento, que prevê a garantia de pagamento da função por 60 dias e a eliminação da possibilidade de aplicar a dispensa na instauração da análise preliminar, concordou em manter o adicional de insalubridade dos avaliadores de penhor por mais 90 dias, embora a proposta defendida pela Comissão Executiva de Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa) era de 180 dias, além da ampliação dos fóruns regionais de condições de trabalho.
No entanto, alguns pontos preocupantes prevalecem: a reestruturação, que segue sem que os empregados tenham o devido acesso à informação, a exposição dos tesoureiros a situações de falta de segurança, sendo deslocados para atendimento ao público, de acordo com denúncias recebidas por sindicatos, além do Plano de Demissão Voluntária (PDV), já confirmado pela diretoria do banco, sem que haja contratações para reposição.
PDV
O Plano que foca 10 mil funcionários, já foi aprovado pelo Conselho Diretor do banco e aguarda aval do Ministério da Fazenda e ainda não possui data para ser implantado.
Saúde Caixa
O banco informou que a partir de 1º de fevereiro retomará o reembolso de procedimentos odontológicos. O benefício foi suspenso para adequações no sistema. De acordo com a Caixa, em 2016, a demanda foi bastante elevada (mais de 13 mil concessões), gerando demora no atendimento aos pedidos dos usuários do plano. A empresa prometeu mais celeridade na concessão dos reembolsos.
PLR
Sobre a antecipação do pagamento da segunda parcela da PLR, a Caixa afirmou que o atendimento dessa reivindicação dependerá da divulgação dos resultados do banco. Caso ocorra até o final de fevereiro, admitiu a possibilidade de efetuar o crédito no início de março. Pelo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), os bancos têm até 31 de março para pagar o benefício.
“A caixa se equivoca ao sinalizar o abandono de sua vocação de agente de fomento e gestor de políticas públicas. Fortalecer o banco comercial é importante, mas essa não pode ser a estratégia principal da empresa”, avalia Carlos Augusto Silva (Pipoca), representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB/SP) na CEE/Caixa.
Com informações da Fenae
Foto: Fenae
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