Morosidade do banco foi criticada por membros da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB)
Membros da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) estiveram na quarta-feira (13) em mesa de negociação sobre o programa Performa e o Plano de Cargos e Salários (PCS). Na ocasião, representantes fortaleceram a cobrança por respostas às reivindicações apresentadas quanto ao programa Performa e aos planos de cargos e salários. A morosidade do banco na falta de retorno às questões que foram aprovadas pelos trabalhadores e entregues ao banco, na minuta de reivindicações foi criticada pelo movimento sindical.
O programa
O Performa foi criado pelo BB em 2020, com a promessa de que a reestruturação não impactaria no desenvolvimento da carreira de mérito, portanto na diminuição das verbas salariais dos funcionários. De acordo com os representantes dos trabalhadores, apesar das reivindicações e denúncias com relação aos impactos negativos, o banco segue sem apresentar respostas quanto ao Plano de Cargos e Salários (PCS).
Durante a reunião de quarta não foi diferente. As questões seguiram sem avanços e a postura do banco foi analisada de forma negativa pelos bancários.
Soluções para questões como sobrecarga de trabalho, acúmulo de funções e adoecimentos estão entre as reivindicações mais urgentes dos trabalhadores. Em reunião o banco admitiu a falta de respostas concretas para apresentar.
Membros da CEBB reforçando a exigência pela revogação do Performa, o fim da Verba Temporária Vinculada a Função (VTVF ou, como ficou conhecida entre os trabalhadores, a verba come-come). O movimento sindical cobrou, ainda, a volta das funções de gerente básico e avançado e concordou em auxiliar o banco com subsídios às discussões do PCS, contanto que a CEBB participe do grupo de trabalho que está estudando a questão no banco e, ainda, que esse grupo tenha resolutividade e que sejam apresentados os prazos definidos.
A Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul foi representada na reunião pelo presidente David Zaia.
Reivindicações
Com relação ao Performa, os trabalhadores reivindicam a revogação do programa que, criado no início de 2017, impactou negativamente na carreira de mérito, portanto ocasionou a diminuição de verbas salariais de funcionários.
Já com relação ao PCS, que estabelece os critérios de remuneração, a exigência é quanto à participação ativa no grupo de trabalho do banco que estuda o plano de carreiras e, ainda, que o grupo tenha resolutividade e que sejam apresentados os prazos definidos.
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