Negociações entre COE Santander e banco avançam

12.08.2022

Esforço dos sindicatos foi fundamental para o avanço de pautas especificas para mulheres Nesta sexta-feira (12), representantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu com o banco para dar continuidade às negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2022, que tem por objetivo a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico […]

Esforço dos sindicatos foi fundamental para o avanço de pautas especificas para mulheres

Nesta sexta-feira (12), representantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu com o banco para dar continuidade às negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2022, que tem por objetivo a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico dos trabalhadores do Santander, aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.
Durante a negociação o movimento sindical obteve três avanços voltados para pautas específicas para as mulheres trabalhadoras, entre elas, a ampliação do período de amamentação de 9 para 12 meses,o fortalecimento de políticas de prevenção e combate ao assédio sexual dentro das dependências da instituição e a criação e inclusão do termo de combate à violência contra a mulher no aditivo. Apesar dos avanços, a reivindicação sobre mais contratações ainda não obteve avanço.

“Foi muito importante a negociação de hoje. Discutimos temas fundamentais para a categoria e avançar em pautas específicas para as mulheres é de suma importância”, destaca Patrícia Bassanin, representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS), na COE Santander.

Para a representação dos trabalhadores o resultado vem ao encontro da luta permanente dos sindicatos de combate e prevenção ao assédio sexual. A cobrança por mais contratações foi reforçada pelo movimento sindical que considera a demanda urgente para a categoria.

“Não vamos cruzar os braços enquanto o banco perde funcionários e amplia a terceirização, precarizando a mão de obra e removendo direitos do trabalhador. Sem contratação há sobrecarga de trabalho e aumento dos quadros de adoecimentos. É urgente o avanço nesta pauta também”, comenta a representante.

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