Os juros cobrados pelos bancos no cheque especial e no empréstimo pessoal subiram em setembro na comparação com agosto. De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP no último dia 3, a taxa média mensal do cheque especial passou de 7,98% para 8,03%, enquanto a taxa média do empréstimo pessoal foi de 5,24% para 5,27%. O levantamento envolveu sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.
Segundo o Procon-SP, as altas verificadas nas taxas de cheque especial ocorreram no Banco do Brasil, que alterou a taxa para essa modalidade de 5,91% para 6,02% ao mês; no Bradesco, de 8,86% para 8,90% ao mês; na Caixa, de 4,27% para 4,41% ao mês; e no Santander, de 9,99% para 10,09% ao mês. As demais instituições mantiveram os percentuais relacionados ao cheque especial.
No caso das taxas do empréstimo pessoal, as altas ocorreram no Banco do Brasil, de 4,36% para 4,46% ao mês; no Bradesco, de 6,23% para 6,27% ao mês; e no Santander, de 5,91% para 5,99% ao mês. Os demais bancos mantiveram suas cobranças de empréstimo pessoal.
As menores taxas de empréstimo pessoal e de cheque especial foram verificadas na Caixa, 3,51% e 4,41% ao mês, respectivamente. Já a taxa mais alta de empréstimo pessoal foi encontrada no Bradesco (6,27%) e a maior taxa na modalidade de cheque especial foi verificada no Santander (10,09%).
Conforme o Procon-SP, os dados no levantamento se referem a taxas máximas prefixadas para clientes (pessoa física) não preferenciais, independente do canal de contratação. Para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias. Para o empréstimo pessoal, o prazo de contrato é de 12 meses.
Ainda segundo a Serasa Experian, o número de consumidores que buscaram crédito no mês passado foi 5,5% menor do que em julho. De acordo com o Indicador da Demanda do Consumidor por Crédito, na comparação de agosto com igual mês de 2012 a queda foi de 3,3%. No entanto, no acumulado de janeiro a agosto, a demanda dos consumidores por crédito cresceu 4,7% na comparação com o mesmo período de 2012.
Para economistas da empresa, a alta do dólar e dos juros e o menor grau de confiança dos consumidores contribuíram negativamente para a demanda por crédito. A maior queda se deu entre consumidores de baixa renda. Aqueles que ganham até R$ 500 por mês reduziram a demanda por crédito em 8,2%.
Fonte: DCI com agências
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