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Frustração. Esse é a palavra que define o sentimento dos representantes dos trabalhadores da categoria bancária, diante da proposta apresentada na manhã desta segunda-feira (29), pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), durante reunião de negociação ocorrida no Hotel Maksoud, em São Paulo.
A proposta apresentada pela Fenaban, que prevê um índice de 6,5% para salários e vales e demais verbas, mais abono de R$3 mil, mantendo modelo de PLR do ano passado, abrange apenas algumas cláusulas econômicas, mas não avança nas sociais. Os eixos Emprego, saúde e condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades, que são prioridades da minuta para contemplar as necessidades dos trabalhadores, continuam sendo ignorados pelos bancos.
“A proposta apresentada pela Fenaban não atendeu a categoria sequer na reposição da inflação e ainda não trouxe nenhum outro avanço na pauta de reivindicações. Importante destacar que com a previsão da inflação de 9,55% no período, essa proposta nos impõe uma perda de 2,80% na recomposição do nosso salário”, avalia Jeferson Boava, vice-presidente da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS).
Cobrada sobre os temas não apresentados, os bancos se comprometeram a debater sobre os pontos negligenciados, amanhã (30), às 14h.
Assembleias
Diante desta situação, a Federação orienta os sindicatos a submeter a proposta apresentada em assembleia até o dia 02 de setembro com indicativo de greve a partir das 0h00 do dia 06.
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