
Mudança possibilita aumento salarial efetivo para milhares de funcionários do Banco do Brasil em vários níveis, de assistentes a gerentes
Fruto das negociações da Campanha Nacional dos Bancários em 2013, o reajuste nos Adicionais de Função Gratificada – AFG dos assistentes e analistas e nos Adicionais de Função de Confiança – AFC dos supervisores de atendimento, gerentes e assessores, passou a valer desde 1º de setembro de 2016 e já foi creditado na folha de pagamento do Banco do Brasil, nesta terça-feira (20).
A mudança foi negociada em 2013 com ajustes nos percentuais do Adicional de Função de Confiança – AFC e do Adicional de Função Gratificada – AFG em relação aos Valores de Referência – VR das Respectivas Funções, nos seguintes termos:
– Em 01.09.2016, o percentual do Adicional de Função de Confiança – AFC em relação ao Valor de Referência – VR da respectiva Função de Confiança – FC, passará a ser 43,75%.
– A partir do mês de setembro de 2016 e a cada 3 (três) anos, o percentual do Adicional de Função Gratificada – AFG em relação ao Valor de Referência – VR da respectiva Função Gratificada – FG, passará a ser: I- Em 01.09.2016 – 18,75% II – Em 01.09.2019 – 25,00% III- Em 01.09.2022 – 31,25%; e IV- Em 01.09.2025 – 37,50%.
Na prática, assim como a carreira de mérito, o ajuste tem como objetivo aumentar efetivamente o salário bruto para o funcionário que ganha mais que o valor de referência ou diminuir o valor do complemento de função, diminuindo o tempo em que o funcionário ganhará apenas o VR do cargo, aumentando efetivamente o salário final ao longo do tempo.
Na avaliação do vice-presidente da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS), Jeferson Boava “o pagamento do adicional de gratificação de função é uma importante conquista da nossa Campanha Salarial de 2013. Com ele, milhares de funcionários irão obter aumento de salário imediatamente. Porém, outros só irão desfrutar deste benefício ao longo do tempo, sofrendo reflexos, em função desse nefasto plano de cargos. Por isso, a importância da luta que os sindicatos vêm travando incessantemente para a alteração desse plano implementado unilateralmente pelo banco”, conclui.
Fonte: Contraf-CUT
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