Santander lidera pela 7ª vez queixas contra bancos

17.09.2013

Pela sétima vez consecutiva, o Banco Santander foi apontado pelo Banco Central como o número um em reclamações de clientes em agosto. A pesquisa do governo leva em conta apenas instituições financeiras que possuem mais de 1 milhão de clientes. Dois bancos públicos, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, também integram a […]

Pela sétima vez consecutiva, o Banco Santander foi apontado pelo Banco Central como o número um em reclamações de clientes em agosto. A pesquisa do governo leva em conta apenas instituições financeiras que possuem mais de 1 milhão de clientes.

Dois bancos públicos, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, também integram a lista dos cinco mais criticados. Para chegar ao resultado, o Banco Central (BC) analisou todas as reclamações que chegaram ao órgão fiscalizador no mês passado. Destas, 2.195 foram julgadas procedentes, quantidade inferior à verificada em julho, de 2.335.

O Santander, que ocupa a liderança das reclamações, tem pouco mais de 23 milhões de clientes no Brasil e registrou em agosto índice de 1,81. Esse número leva em conta as reclamações consideradas procedentes pelo BC (419) divididas pela quantidade de clientes multiplicada por 100 mil. Apesar de puxar a lista divulgada pelo BC, o Santander mostrou relativa melhora no mês passado em relação a seu índice de julho, que tinha sido de 2,64.

Na sequência do banco espanhol ficou o britânico HSBC, que tem 5,7 milhões de clientes e recebeu a "nota" 1,28. Na terceira posição está o Banco do Brasil, com 34,7milhões de correntistas. O índice marcado pela instituição financeira mais antiga do País foi de 1,18 no mês passado. Em seguida, ficou o Itaú, que tem 25,9 milhões de clientes e recebeu nota de 1,1.

Na quinta posição, a Caixa, com índice 0,8 entre seus 53,2 milhões de correntistas.

As reclamações mais comuns contra as instituições que chegaram ao BC foram débitos não autorizados (apontados por 358 correntistas), prestação do serviço conta salário de forma irregular (249), esclarecimentos incompletos ou incorretos a respeito da circular 3.289, reclamações e pedidos de Informações (207), e cobrança irregular de tarifas por serviços não contratados (202). Os números se referem apenas ao descumprimento de normas do BC ou do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Fonte: O Estado de S. Paulo

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