Saúde: sindicatos e bancos debatem retorno ao trabalho presencial e passaporte de vacinas

27.10.2021

Os sindicatos e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) retomaram a mesa temática de Saúde, no dia 25 deste mês de outubro. Na pauta, retorno ao trabalho presencial, Covid-19 e adoecimento mental. Quanto ao retorno dos funcionários que fazem parte do grupo de risco da Covid-19 ao trabalho presencial, os sindicatos reivindicaram a manutenção em […]

Os sindicatos e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) retomaram a mesa temática de Saúde, no dia 25 deste mês de outubro. Na pauta, retorno ao trabalho presencial, Covid-19 e adoecimento mental.

Quanto ao retorno dos funcionários que fazem parte do grupo de risco da Covid-19 ao trabalho presencial, os sindicatos reivindicaram a manutenção em home office. “Apesar do avanço da vacinação no país, ainda não se atingiu o percentual ideal de imunizados (80%). E a pandemia permanece”, avalia o diretor do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na reunião, Gustavo Frias.

No que se refere à Covid-19, os sindicatos reivindicaram que as sequelas integrem os exames do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e que os bancos façam acompanhamento dos funcionários acometidos pela doença.

Passaporte: O diretor do Sindicato, Gustavo Frias, propôs que os bancos passem a exigir o passaporte de vacinas de clientes, usuários e funcionários na entrada das agências. Gustavo observou que mais de 240 cidades brasileiras já adotaram a medida em espaços públicos.

Inclusive a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em seu boletim Observatório Covid-19, divulgado no dia 2 deste mês de outubro, destaca ser necessário a exigência do citado passaporte em ambiente fechados e com aglomerações. A Fenaban concordou com a proposta, mas não informou como e quando será implementada.

Ao final da reunião, os sindicatos propuseram a retomada da discussão do aumento do adoecimento mental na categoria, provocado pela cobrança de metas abusivas e assédio moral. “São temas importantes que precisam de providencias urgentes por parte dos bancos. Afinal, o que está em jogo é a proteção da vida e da saúde de seus empregados”, frisou Gustavo Frias. A mesa volta a se reunir em novembro próximo.

Com informações: Sindicato dos Bancários de Campinas 

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