Sindicatos cobram da Caixa Federal melhorias nas RETPVs

02.12.2020

Os sindicatos cobraram melhores condições de trabalho nas recriadas RETPVs, durante negociação permanente com a Caixa Federal, na última sexta-feira, dia 10. Entre outros problemas, falta de substitutos, extrapolação da jornada, falta de treinamento para desempenhar as atribuições exigidas, segurança e adequação do espaço físico. A Caixa Federal reconhece o problema, porém argumenta que o […]

Os sindicatos cobraram melhores condições de trabalho nas recriadas RETPVs, durante negociação permanente com a Caixa Federal, na última sexta-feira, dia 10. Entre outros problemas, falta de substitutos, extrapolação da jornada, falta de treinamento para desempenhar as atribuições exigidas, segurança e adequação do espaço físico.

A Caixa Federal reconhece o problema, porém argumenta que o projeto ainda está em fase de implantação; informou que ainda não foi possível lotar todos os empregados necessários, previstos no plano. Segundo a Caixa, esses empregados entrariam principalmente para as unidades que hoje só tem um empregado na RETPV.

Quanto ao treinamento dos empregados, está sendo feito dentro das possibilidades, gradualmente. A Caixa afirmou também que algumas atribuições serão absorvidas por centralizadoras ou pela GIRET. “Após três meses, parece que a Caixa não sabe como resolver os problemas. Primeiramente, os empregados que faltam para completar o quadro correspondem a 7% do total; o que não é suficiente sequer para atender as unidades com somente um trabalhador, que representam cerca de 20%. Além disso, o plano de absorção de atribuições é muito modesto. Está previsto operar em 300 unidades até junho. O que é pouco. Nem 15% do total de unidades. Os empregados vivem uma situação muito delicada. Se as condições não melhorarem, teremos que partir para a mobilização”, destaca o dirigente sindical Gabriel Musso, representante daFederação dos Bancários de SP e MS.


AVCaixa – Os sindicatos questionaram a Caixa Federal sobre a inclusão da compensação de horas extras no AVCaixa. “A situação já está no limite dado a falta de pessoal. E agora existe a pressão para compensar as horas, colocando os empregados e gestores numa situção ainda pior. Cobramos também a aceleração das contratações, ainda muito lentas nesse início de ano. Quanto à notícia veiculada na Imprensa sobre a contratação de 12 mil empregados neste ano, os representantes da Caixa admitiram que é um número muito difícil de alcançar, mas que será cumprido pelo menos as cinco mil conquistadas na campanha salarial de2011”, observa Gabriel.


CCV
 – Quanto à CCV de 7ª e 8ª horas, a Caixa Federal apresentou a proposta de minuta, mas não apresentou os parâmetros em que irá se basear para propor os acordos. O que deve ocorrer na próxima rodada de negociação.


Auxílio-pecúlio
 – A cobrança anual de R$ 2,16 (para um benefício em caso de morte en torno de R$ 790,00) foi extinta. A Caixa vai indenizar os valores já pagos pelos empregados, com um valor médio em torno de R$ 60,00, nos próximos meses.


Login único em março

A Caixa vai implantar o login único no SIPON no início de março, nos moldes da proposta apresentada pelos empregados no GT SIPON, do qual faz parte o delegado sindical Caio Vinicius Biondo Caligiuri. Quer dizer, cada empregado só poderá logar uma máquina; caso logue outra, a primeira permanecerá em funcionamento, mas bloqueada. “É mais um instrumento para coibir as irregularidades na marcação da jornada. O melhor fiscal da jornada de trabalho, no entanto, é o próprio empregado. Qualquer tipo de pressão deve ser denunciado ao Sindicato”, destaca Gabriel.

 

Assédio Moral

No que se refere à morosidade na solução das denúncias encaminhadas com base no acordo de Prevenção e Conflitos no Ambiente de Trabalho, a Caixa comunicou que está remodelando a sistemática de apuração, criando outra instância, mais ágil que a atual.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Bancários de Campinas 

 

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