
Assembleias para aprovação de greve de 24h está prevista para a próxima semana
Nesta quinta-feira (21), sindicatos filiados à Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul participaram de atos do “Dia Nacional de Luta”. A ação contra a reestruturação do Banco foi organizada pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Federações e Sindicatos e ocorreu em todo o país. Os protestos incluíram manifestações nas agências, postos de atendimentos e outras unidades do banco. Também foram realizadas lives e reuniões com os funcionários com a finalidade de explicar os impactos que o desmonte do banco causará para todo o país, principalmente para funcionários, clientes e usuários. Os sindicatos de Campinas, Rio Claro, Santos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Sorocaba e Tupã protestaram com o uso de faixas e cartazes que alertaram a população quanto aos impactos que a reestruturação trará.
Veja imagens dos protestos aqui.
O plano de reestruturação apresentado pela direção do BB prevê o fechamento de centenas de agências, postos de atendimento e escritórios, além da demissão de 5 mil funcionários.
Após o Dia Nacional de Luta serão realizadas assembleias para aprovar a greve de 24h no Banco, prevista para ocorrer no dia 29.
Tuitaço
Além das manifestações presenciais, o movimento sindical participou do tuitaço com a hashtag #MeuBBvalemais. Inúmeros perfis nas demais redes sociais também foram abastecidos com artes da campanha, fotos e vídeos.
“Além de denunciar à população o plano de desmonte do BB e as consequências que ele trará, o calendário de luta objetiva, ainda, defender a permanência do Banco do Brasil como instituição pública”, explica Jeferson Boava, presidente da Feeb SP/MS.
A manifestação online entrou para o top 10 do Twitter e o objetivo é ampliar ainda mais a campanha de modo que ela alcance o maior número de pessoas.
A CEBB organiza uma mobilização contra o plano de reestruturação da direção do BB junto com sindicatos e federações.
Paralisação
Uma paralisação de 24 horas está programada para ocorrer no próximo dia 29. “Entendemos que temos que gradativamente construir um processo de resistência a essa política de desmonte, o engajamento dos funcionários e da sociedade é fundamental”, declara Boava.
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