
Nesta sexta-feira, 10, os sindicatos e o Santander reuniram-se novamente por meio de videoconferência com o objetivo de retomar a negociação iniciada no dia 1º deste mês de julho. Entre os pontos discutidos estão a questão do Banco de Horas negativo, da complementação salarial para afastados do trabalho, via INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), as mudanças nas funções de Gerente Administrativo (GA) e Gerente de Relacionamento (GR) e o programa Motor de Vendas.
De acordo com os representantes do movimento sindical, a proposta apresentada pelo Santander com relação ao Banco de Horas é insuficiente. A contagem teria início em abril deste ano e o prazo de compensação das horas negativas seria de 18 meses. “Os sindicatos reivindicam contagem a partir do mês de maio e compensação em 12 meses”, explica a diretora do Sindicato de Campinas e representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de Sao Paulo e Mato Grosso do Sul, Patrícia Bassanin, que participou da negociação. O Santander assumiu compromisso em apresentar nova proposta.
Já com relação à complementação salarial, o banco afirmou que cumpre a cláusula 29ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que trata da complementação do salário de quem já tem a concessão de benefício do INSS e o adiantamento do salário para quem ainda aguarda a perícia. A complementação não é paga, segundo o banco espanhol, em casos pontuais, como falta de documentos e não comparecimento à perícia médica.
Quanto à GA e GR a principal mudança apresentada é na finalização do processo de abertura de contas. O GA deixa de fazer a checagem final e liberação das contas. A mudança contempla os segmentos Select, Van Gogh, Empresas 1 e MEI. Para o segmento Empresas 2 permanece a dupla checagem, dado a complexidade do processo.
Por fim, o programa Motor de Vendas foi apresentado como uma ferramenta de incentivo aos funcionários. Para os sindicatos de bancários, o Motor de Vendas se resume a uma nova ferramenta de cobrança por mais vendas, de forma abusiva. “Esse Motor está enlouquecendo os funcionários. Não é nada razoável”, observa Patrícia Bassanin.
Vale lembrar que, na rodada anterior realizada no dia 1º de julho, o Santander negou demissões em massa e metas abusivas.
Assessoria de imprensa, com informações: Sindicato dos Bancários de Campinas.
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