Empregados da Caixa se mobilizam na próxima segunda-feira (30) contra o endurecimento das negociações da Caixa para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho do Saúde Caixa. A data foi definida em comemoração aos 38 anos da greve histórica das Seis Horas em que os trabalhadores reivindicaram o direito à jornada de seis horas diárias e à sindicalização, conquistas de direitos fundamentas para os empregados do maior banco público da América Latina.

 

“É verdade que as mobilizações começam pelas entidades representativas. No caso do Saúde Caixa, as tratativas vem desde o início de 2023, apesar da falta de vontade da CAIXA. Entretanto, o sucesso na conquista dos objetivos exige a adesão maciça do corpo de empregados e empregadas – da ativa e aposentados – às ações propostas por aquelas entidades. Nosso plano de saúde pode estar a pouco mais de dois meses de perder a vigência… É isso que queremos?” alerta Tesifon Quevedo Neto, representante da Feeb SP/MS na CEE Caixa.

O Acordo Coletivo específico sobre o plano garante o atual modelo até dezembro de 2023. Para o próximo ano, a Caixa projeta uma necessidade de reajuste médio de 85% nas contribuições dos empregados. Os trabalhadores reivindicam um posicionamento do banco público com relação a exclusão do teto de custeio do plano Saúde Caixa pela empresa. O teto foi definido no estatuto da Caixa em 6,5% da folha de pagamento, o que impede o cumprimento do modelo de custeio 70/30 (70% pagos pela Caixa e 30% pelos empregados), transferidos os custos para os empregados.

A orientação do movimento sindical é para que os empregados que desejarem, utilizem roupas brancas em referência à saúde. Além das atividades de rua, também será realizado um tuitaço, entre as 11h e 12h, onde os trabalhadores podem utilizar a hashtag #QueremosSaúdeCaixa, além de marcarem o banco (@Caixa) em cada postagem.

Fonte: Fenae, com edição Feeb SP/MS