
GUSTAVO URIBE
MAELI PRADO
DE BRASÍLIA
12/07/2017 10h35 – Atualizado às 13h04
O presidente Michel Temer decidiu sancionar nesta quinta-feira (13) a reforma trabalhista e pretende manter a elaboração de uma medida provisória com salvaguardas aos trabalhadores.
A proposta aprovada na noite de terça-feira (11) será assinada em cerimônia no Palácio do Planalto com a presença de parlamentares e empresários.
Pelo texto aprovado, as novas regras entrarão em vigor após 120 dias da publicação no "Diário Oficial da União", o que deve ser feito na sexta-feira (13).
REFORMA TRABALHISTA
Em conversas reservadas, o presidente afirmou nesta quarta-feira (12) que honrará o compromisso firmado pelo líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), com a base aliada e editará uma medida provisória.
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, também pregou que o acordo seja cumprido e defendeu que seja feito um diálogo com a Câmara.
"O intuito do governo é dar prosseguimento ao acordo, na maneira como for mais conveniente, e chamando ao diálogo a Câmara dos Deputados", disse.
A declaração do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que vai engavetar a medida provisória irritou o peemedebista.
A avaliação de assessores e auxiliares presidenciais é de que Maia, primeiro na linha de sucessão ao Palácio do Planalto, quis fazer um novo aceno ao mercado financeiro, como o da manutenção da equipe econômica caso se torne presidente.
Para o Palácio do Planalto, ao adotar um tom duro, a estratégia de Maia também foi pressionar o governo a incluir a Câmara nas discussões sobre a medida provisória.
Para definir as regras que serão incluídas na proposta, o presidente pretende fazer uma reunião nas próximas semanas com as centrais sindicais.
Segundo texto prévio da iniciativa, obtido pela Folha, a medida provisória mantém o fim do imposto sindical obrigatório, mas cria a regulamentação da contribuição de assistência coletiva, que havia sido proibida pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
O valor seria pago por filiados e não filiados à entidade sindical e definido por meio de assembleias e convenções coletivas.
Pelo documento, 60% da arrecadação seria destinada ao sindicato que realizou a negociação e o restante seria divido entre federação, confederação e central sindical às quais o sindicato é filiado.
Fonte: Folha de S. Paulo
Notícias Relacionadas
Financiários iniciam debates sobre PLR 2025 e perfil da categoria
O Coletivo Nacional dos Financiários se reuniu com a Fenacrefi nesta quarta-feira (26) para dar início às discussões sobre possíveis ajustes na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 2025. Além disso, foi criada uma comissão paritária que conduzirá uma pesquisa inédita para traçar o perfil dos financiários, trazendo informações estratégicas para futuras negociações e melhorias […]
Leia maisFeeb SP/MS participa de mesa temática sobre Igualdade da Mulher Bancária
Mesa temática reuniu representantes da CONTEC e da FENABAN para debater a equidade de gênero no setor bancário e definir o calendário de negociações para 2025. A Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) esteve presente, nesta terça-feira (26/3), na segunda mesa temática de negociação entre a […]
Leia maisFEEB-SP/MS discute planejamento estratégico e ações institucionais
O presidente da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS), David Zaia, junto com a vice-presidente, Ana Stela, o secretário geral, Reginaldo Breda e os diretores financeiros, Antônio Paiva e Edilson Julian, se reuniram nesta quarta-feira (26), para discutir o planejamento estratégico da entidade. Entre os assuntos […]
Leia mais