Movimento sindical bancário cobra resoluções sobre defasagens nas remunerações e no modelo de plano de funções, para eliminar distorções salariais e garantir melhores condições de trabalho
A notícia divulgada pelo portal Uol de que “BB quer aumentar salário da Presidente para R$ 117 mil; 57% de reajuste”, repercutiu negativamente entre as trabalhadoras e trabalhadores do Banco do Brasil.
“Nós solicitamos uma reunião, nesta quarta-feira (24), para que o banco apresente respostas aos nossos pedidos sobre Plano de Cargos e Remuneração e os Planos de Funções”, destacou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.
A representante da CEBB pontuou que foram surpreendidos, pela imprensa, sobre a ampliação de salários nos altos cargos. “Ainda que tenhamos grande processo de negociação com o banco, em nenhum momento essa pauta nos foi apresentada. O que nós, trabalhadoras e trabalhadores do BB, queremos saber são as respostas da empresa sobre nossas reivindicações, como o fim de cobrança excessiva de metas, fim do Performa, programa que impactou muito nos salários e impossibilitou o encarreiramento”, completou.
Os trabalhadores também pedem soluções para as carreiras dos caixas, supervisores de atendimento e gerentes de serviços, entre outras pautas que estão pendentes por parte do banco. “Lembramos que a categoria realizará, em junho, um congresso de funcionários, onde todas essas pautas serão debatidas”, observou Fernanda Lopes.
Papel do BB como banco público
Nos últimos anos, o BB vem batendo uma série de recordes históricos de lucro. E, o valor alcançado no final de 2023, foi um dos argumentos apontados para o pedido de reajuste para a Assembleia Geral de Acionistas, que atingiria não apenas a presidência do BB, mas todo o Conselho Diretor do Banco.
“O movimento sindical bancário entende que basear-se no lucro não é sustentável, até mesmo porque o papel de um banco público, como sempre defendemos, não é pagar dividendos, mas ter um papel estratégico no desenvolvimento do país, e isso passa pela oferta de crédito mais barato para as famílias e empresas, com a manutenção de taxas e tarifas menores para o público”, concluiu Fernanda Lopes.
Fonte: Contraf CUT
Notícias Relacionadas
Banco Santander registra lucros bilionários, mas sindicatos denunciam precarização do Trabalho
Representantes sindicais expressam indignação com a precarização do trabalho e a postura do Banco Santander diante de lucros bilionários Nesta semana, o Banco Santander anunciou um Lucro Líquido Gerencial de R$ 3,021 bilhões no primeiro trimestre de 2024, representando um crescimento de 41,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Lucro Líquido Contábil […]
Leia maisCaixa: Contraf-CUT cobra dados sobre Saúde Caixa
Acordo Coletivo do plano de saúde das empregadas e empregados prevê o repasse trimestral de informações sobre o plano A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, na sexta-feira (26), um ofício à Caixa Econômica Federal cobrando o fornecimento dos dados primários do Saúde Caixa, o plano de saúde das empregadas e empregados […]
Leia maisPrevi: apoiada pelo movimento sindical, Chapa 1 vence eleições
Grupo recebeu o apoio de entidades associativas e que defendem o sistema de paridade na gestão da Previ, com representantes dos funcionários nos conselhos e diretorias Com 51,77% dos votos, a Chapa 1, “Previ para os Associados”, venceu as Eleições Previ que, neste ano, definiu os ocupantes para o Conselho Diretor, Conselho Fiscal e Diretoria […]
Leia mais