Trabalhadores defendem empresas públicas em ato no Largo do Rosário, em Campinas

18.10.2017

Os trabalhadores ocuparam ontem (17), à tarde o Largo do Rosário em ato em defesa das empresas públicas, organizado pela subsede da CUT em Campinas. Durante duas horas, performance teatral com a trupe “Resgatando o Circo”, música ao vivo com a cantora Marília Corrêa e falas de dirigentes sindicais contra o pacote de privatização lançado […]


Os trabalhadores ocuparam ontem (17), à tarde o Largo do Rosário em ato em defesa das empresas públicas, organizado pela subsede da CUT em Campinas. Durante duas horas, performance teatral com a trupe “Resgatando o Circo”, música ao vivo com a cantora Marília Corrêa e falas de dirigentes sindicais contra o pacote de privatização lançado recentemente pelo presidente da República, Michel Temer. No último dia 3, os trabalhadores ocuparam o Centro do Rio de Janeiro para defender as empresas públicas e a soberania nacional; naquele dia a Petrobras completou 64 anos de fundação.

O ato em Campinas, que é parte da campanha “se é público, é para todos”, contou com a participação de bancários, petroleiros, eletricitários, servidores públicos federais da Justiça do Trabalho (Sindquinze), trabalhadores da Sanasa (Sindae) e professores da rede pública (Apeoesp). E mais: entre os dirigentes sindicais, os presidentes dos sindicatos dos bancários de Limeira (Ana Lúcia Ramos Pinto) e Piracicaba (José Antonio Fernandes Paiva).

A presidente do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região, Stela, em sua fala, conclamou a unidade na luta em defesa das empresas públicas, que são estratégicas para o desenvolvimento econômico e social do país. Stela disse também que os bancos públicos são instrumentos de fomento ao crédito e às políticas sociais. A diretora do Sindicato, Elisa Ferreira, comentou o papel do Banco do Brasil e o diretor Carlos Augusto Silva (Pipoca) abordou a importância da Caixa Federal na aplicação de programas sociais.

O citado pacote de privatização do governo federal, que visa cobrir o rombo anual da União, cumprir a meta de déficit, prevê a venda de empresas do Grupo Eletrobras, Casa da Moeda e fatia da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária).

Fonte: Seeb Campinas
Foto: Júlio César Costa

 

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