Sindicato de Piracicaba participa de Dia Internacional de Luta do HSBC

27.06.2013

O Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região participou nesta terça-feira, 25, do Dia Internacional de Luta na América Latina contra as demissões que vem sendo realizadas pelo HSBC. Os sindicalistas retardaram em uma hora a abertura das agências de Piracicaba, Tietê e Santa Bárbara do Oeste e entregaram uma Carta Aberta aos Clientes informando […]

O Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região participou nesta terça-feira, 25, do Dia Internacional de Luta na América Latina contra as demissões que vem sendo realizadas pelo HSBC. Os sindicalistas retardaram em uma hora a abertura das agências de Piracicaba, Tietê e Santa Bárbara do Oeste e entregaram uma Carta Aberta aos Clientes informando o motivo do manifesto.

Os diretores do sindicato conversaram com funcionários e gerentes do banco antes da abertura da agência, explicando o motivo do retardamento e informaram os clientes sobre a paralisação de uma hora e que, um dos motivos, era garantir melhor qualidade no atendimento aos clientes. O objetivo da paralisação é lutar contra as demissões e fechamentos de postos de trabalho, além de melhores condições de trabalho, mais respeito e valorização.

O HSBC teve lucro líquido de R$ 1,225 bilhão em 2012, um crescimento de 9,6% em relação a 2011. A rentabilidade do banco no Brasil é maior do que em qualquer outro país onde ele atua. Porém, o HSBC vem desrespeitando o Brasil e os brasileiros, cobrando de seus clientes as taxas de juros e as tarifas mais altas do mundo. E, apesar do lucro gigantesco, fechou 1.002 postos de trabalho no ano passado e pratica uma inexplicável rotatividade de mão de obra, que não repete em nenhum outro país. “O fechamento dos postos de atendimento e demissões em massa geram filas e atendimento sem qualidade para os clientes. É um desrespeito com os brasileiros gerar o lucro que o HSBC está gerando e toda rentabilidade ser enviada para a matriz, deixando aqui o desemprego e os funcionários que estão adoecendo, já que estão sobrecarregados”, afirmou a vice-presidente do SINDBAN, Angela Savian.
O também diretor do Sindicato, Odair Balioni, destacou durante o bate papo com os bancários que o banco não tem motivos para não investir em quadro de funcionários, novas agências e melhores condições de trabalho, já que vem lucrando muito com taxas e serviços. “Nos encontros regionais e estaduais dos bancários foi definido que os manifestos começariam pelo HSBC, já que toda rentabilidade do banco no Brasil vai para outro país, gerando preconização do serviço e mão de obra, falta de funcionários e, consequentemente, clientes recebendo um atendimento de má qualidade”.

Balioni acrescentou que o momento era também de orientar os clientes que os sindicalistas estão preparando a Campanha Nacional 2013 desde o mês de março – sendo que a data base é setembro – e que a pauta de reivindicações específica do HSBC já foi entregue ao banco, porém não houve resposta.

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