Banco do Brasil tem lucro líquido de R$ 2,7 bilhões no 3º trimestre

08.11.2012

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 2,7 bilhões no terceiro trimestre, queda de 5,6% sobre o mesmo período do ano passado. A carteira de crédito no conceito ampliado (incluindo garantias) atingiu R$ 532,2 bilhões no encerramento de setembro, com aumento de 20,5% em um ano e de 4,7% sobre o fim do […]

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 2,7 bilhões no terceiro trimestre, queda de 5,6% sobre o mesmo período do ano passado. A carteira de crédito no conceito ampliado (incluindo garantias) atingiu R$ 532,2 bilhões no encerramento de setembro, com aumento de 20,5% em um ano e de 4,7% sobre o fim do trimestre anterior.

Segundo o BB, um dos destaques foi a carteira de crédito consignado, com crescimento de 16,4% em relação a setembro de 2011.

O índice de inadimplência da carteira total ficou praticamente estável, em 2,17% considerando as operações vencidas há mais de 90 dias. A taxa de calote, por esse mesmo critério, era de 2,15% no segundo trimestre e de 2,11% no terceiro trimestre do ano passado.

A abertura dos números, no entanto, mostra que os empréstimos para as empresas puxaram o crescimento da carteira de crédito da instituição, enquanto as concessões para pessoas físicas ainda mostram um desempenho inferior à meta prevista para o ano.

A carteira de crédito para as famílias fechou o terceiro trimestre em R$ 143,8 bilhões, um aumento de 14,4% em 12 meses, enquanto a expectativa do banco é de encerrar o ano com crescimento entre 19% e 23%. Em 2012, até setembro, a expansão dessa carteira está em 14,2%.

No caso das empresas, a carteira do Banco do Brasil alcançou R$ 247,1 bilhões, com expansão de 24,1% em relação a setembro do ano passado. A meta para o ano foi mantida em um crescimento entre 18% e 22%.

O Banco do Brasil detalha ainda nesta manhã os números do terceiro trimestre, em entrevista a jornalistas. Esta é a última das grandes instituições brasileiras com ações em bolsa a divulgar seu desempenho. Itaú Unibanco e Bradesco, por exemplo, mostraram que as despesas com provisões para crédido de liquidação duvidosa ainda pesaram sobre o balanço.

Fonte: Valor Econômico

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