Sindicato de Sorocaba faz manifesto no Santander e se reúne com superintendente do banco

15.04.2013

Dia 11 de abril, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região visitou agências do banco Santander, em manifesto – ocorrido em nível nacional – contra as diversas injustiças cometidas pelo banco contra seus funcionários. Em Sorocaba e região, os funcionários do banco estão enfrentando assédio moral, falta de funcionários, falta de segurança, […]

Dia 11 de abril, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região visitou agências do banco Santander, em manifesto – ocorrido em nível nacional – contra as diversas injustiças cometidas pelo banco contra seus funcionários.

Em Sorocaba e região, os funcionários do banco estão enfrentando assédio moral, falta de funcionários, falta de segurança, metas abusivas com cobrança de forma desumana, entre outros problemas.

Com panfletos em mãos, a diretoria conversou com os funcionários. Durante a visita à agência centro em Sorocaba, os diretores se reuniram com o superintendente do Santander, Emaús, para colocar os problemas e exigir uma providência do banco. A conversa durou duas horas e vários pontos críticos foram abordados. Entre elas estavam a falta de funcionários, que para o sindicato é uma prioridade resolver. Os dirigentes sindicais também criticaram a abertura diária de caixas por G.A. e coordenadores. Segundo o próprio Emaús, os G.As e coordenadores não abrem caixas, pois é uma questão de organização do banco. “Sempre tem que ter quem possa fazer isso”, disse.

A segurança é um problema sério em duas agências – uma em Sorocaba e outra na região. O sindicato cobrou do superintendente que esses problemas sejam solucionados. Um outro apontamento feito pelos dirigentes sindicais é o descontentamento do sindicato com a forma com que os gestores vem conduzindo suas agências. “Esses gestores aterrorizam, assediam, usam todo tipo de ameaças, administrando a agência ao seu bel prazer, como se não existissem leis, normas e direitos dos funcionários. Um exemplo disso é a gestora que vai atrás de funcionárias até no banheiro, para cobrar metas. Não existem limites. Isso tem que ter um fim”, desabafa Julio Cesar Machado, Presidente do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região.

Outro questionamento feito ao superintendente pelo sindicato é o trabalho noturno, em instituições de ensino, para que alunos abram contas. Emaús disse que nenhum funcionário é obrigado a trabalhar à noite. Segundo ele, “só vai a agência que quer melhorar sua produtividade”. Mas Julio questiona: “Será que esse funcionário, ao se recusar trabalhar à noite, ainda terá seu emprego no dia seguinte?”

Após duas horas de conversa, o superintendente explicou que irá tomar providências quanto aos problemas apontados pelos dirigentes sindicais. O sindicato frisa que toda e qualquer atitude depreciativa ou ameaçadora deve ser denunciada. Todas as denúncias são anônimas e nem mesmo o presidente do sindicato tem como saber de quem ou de onde elas vieram.

Fonte: Seeb Sorocaba 

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