
Aline Bronzati, Estadão Conteúdo
São Paulo – O Banco Votorantim (BV) registrou lucro líquido de R$ 152 milhões no primeiro trimestre de 2014, o segundo resultado positivo consecutivo da instituição. O montante é 24,8% superior ao visto nos três meses imediatamente anteriores, de R$ 121 milhões.
O resultado do Votorantim confirma as expectativas do Banco do Brasil. Em fevereiro, o presidente do BB, Aldemir Bendine, ressaltou que a lição de casa já havia sido feita e que ao longo de 2014 o Votorantim deveria ter melhora gradativa.
"Em 2014, o BV concluirá o processo de reestruturação em paralelo à transição para a nova agenda de crescimento, consolidando a volta à lucratividade", destaca o BB, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, divulgado nesta quarta-feira, 7.
A carteira de crédito classificada do Votorantim alcançou R$ 53,810 bilhões no primeiro trimestre deste ano, recuo de 2,0% ante os três meses anteriores e de 4,8% em um ano.
Já no conceito "ampliada gerenciada", que inclui avais, fianças e outros, alcançou R$ 73,318 bilhões, declínio de 4,6% e 12,3%, respectivamente.
Os ativos totais do BV alcançaram R$ 104,617 bilhões ao final de março, recuo de 12,6% em um ano e de 0,8% ante o último trimestre de 2013.
O patrimônio líquido do banco foi a R$ 7,339 bilhões, queda de 4,3% e aumento de 2,8%, nesta ordem.
A inadimplência gerenciada do Votorantim, considerando atrasos acima de 90 dias, subiu de 5,1% em dezembro para 6,2% ao final de março. No conceito "classificada", passou de 5,2% para 6,3%.
O aumento dos calotes no índice gerenciado, conforme o banco, ocorreu, principalmente, devido ao caso pontual do atacado. "Desconsiderando esse caso, a inadimplência consolidada teria encerrado março em 5,2%", observa a instituição.
Apesar do aumento dos calotes, o Votorantim seguiu reduzindo as despesas consolidadas com provisões (PCLD), líquidas de receitas com recuperação de créditos.
Esses gastos caíram 19,7% de janeiro a março ante um ano, sendo que as despesas do varejo caíram 24,0%.
Em relação ao quarto trimestre de 2013, as despesas consolidadas de PCLD reduziram 43,6%, impactadas positivamente pelo aumento da participação das safras de melhor qualidade, originadas até junho de 2010 e após setembro de 2011.
O índice de Basileia do Votorantim, que mede o quanto o banco pode emprestar sem comprometer o seu capital, atingiu 14,5% ao final de março, estável em relação a dezembro. Em um ano, recuou 0,90 ponto porcentual. O mínimo exigido pelo Banco Central é de 11%.
Notícias Relacionadas
Atualização sobre a incorporação dos funcionários da Nossa Caixa à Cassi
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgou os embargos no processo que trata da inclusão dos funcionários egressos do Banco Nossa Caixa no plano de saúde da Cassi. A decisão reforça que os aposentados da Nossa Caixa devem ter direito à Cassi nas mesmas condições que os funcionários do Banco do Brasil na época da […]
Leia maisFeeb SP/MS promove evento em Campinas para debater o Saúde Caixa
Encontro reuniu dirigentes sindicais de diversas bases para discutir melhorias no plano de saúde dos empregados da Caixa A Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS) realizou, nesta terça-feira (18), um encontro em Campinas para debater o Saúde Caixa e os desafios enfrentados pelos beneficiários do plano. O […]
Leia maisFeeb SP/MS participa do Seminário Nacional Campanha Santander
A Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) esteve presente no Seminário Nacional Campanha Santander, realizado nesta sexta-feira (14) O Seminário Nacional Campanha Santander foi conduzido por membros do Comando Nacional dos Bancários, da Comissão de Organização (COE/Santander) e de um Grupo de Trabalho do Comando Nacional […]
Leia mais