Os Sindicatos da base da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul paralisaram nesta quarta-feira, segundo dia de greve, 1.028 agências. Aparecido Roveroni, diretor da Feeb-SP/MS e membro do Comando Nacional dos Bancários, destaca que os sindicatos estão ampliando a mobilização, a fim de conquistarem uma proposta decente diante da Fenaban. "A categoria está cada vez mais mobilizada. Ontem, os sindicatos filiados paralisaram 445 agências, hoje esse número foi para 1.028, o que demostra o engajamento de todos os bancários e disposição em lutar para que as nossas reivindicações sejam atendidas", disse Roveroni.
Também membro do Comando e secretário-geral da Feeb, Jeferson Boava ressalta que a greve avança a cada dia e a categoria deixa claro que sem proposta decente, os bancos vão permanecer fechados. “A proposta de 6% de reajuste da Fenaban é insuficiente. Sem falar na PLR, garantia de emprego e mais segurança”, conclui Jeferson.
Iniciada ontem, a greve foi aprovada no último dia 12 em assembleias realizadas pelos sindicatos e segue por tempo indeterminado. No primeiro dia, os bancárioas paralisaram 5.132 agências e no segundo dia, ampliaram para 7.324.
Veja abaixo o quandro de paralisações:
Principais reivindicações dos bancários
– Reajuste salarial de 10,25%, o que significa 5% de aumento real acima da inflação projetada de 4,97% nos últimos 12 meses.
– PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
– Piso da categoria equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38).
– Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
– Auxílio-educação para graduação e pós-graduação.
– Auxílio-refeição, cesta-alimentação e auxílio creche/babá: R$ 622,00.
– Emprego: aumentar as contratações, acabar com a rotatividade, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe demissões imotivadas) e universalização dos serviços bancários.
– Cumprimento da jornada de 6 horas para todos.
– Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral para preservar a saúde dos bancários.
– Mais segurança nas agências e postos bancários.
– Previdência complementar para todos os bancários.
– Contratação total da remuneração, o que inclui a renda variável.
– Igualdade de oportunidades.
Crédito foto de home: Julio César Costa – SEEB Campinas
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