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O 27º Conecef foi encerrado neste domingo, dia 10, em São Paulo, após intensa participação dos delegados e delegadas durante os dois dias de Congresso. As propostas foram definidas na plenária final. Foi aprovada a realização do próximo Conecef até o final de abril do ano que vem para reforçar a estratégia de mobilização para a negociação permanente, a organizaçao de um encontro nacional de isonomia, o fim dos correspondentes bancários e o fim do voto de minerva na Funcef, entre outras questões.
"A marca desse congresso foi a dedicação de todos os delegados e delegadas durante os debates, realizados com muita disciplina e intensa participação. As discussões nos grupos também se mostraram espaços importantes para a deliberação e consequente definição dos itens que foram levados à plenária final", afirma Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa.
Os eixos definidos para a campanha específica dos empregados da Caixa foram a isonomia, a recomposição do poder de compra dos salários, melhorias no Saúde Caixa, pagamento do ticket e cesta-alimentação para todos os aposentados e pensionistas e o fim da discriminação aos empregados do REG/Replan não saldado.
Outras reivindicações definidas pelos empregados da Caixa foram a campanha unificada (mesa única da Fenaban e negociações específicas concomitantes) e a manutenção da atual formação da CEE Caixa, composta por um representante da Contraf-CUT, um representante de cada federação e um aposentado indicado pela Fenacef.
Mesa permanente
Os delegados definiram pela realização do Conecef preferencialmente até o dia 30 de abril. "Isso faz parte da estratégia de fortalecer a mesa permanente de negociação como espaço para a resolução dos problemas específicos dos empregados", explica Jair.
Foi definida a manutenção do modelo de um delegado por cada trezentos empregados na base para o Conecef e indicativo para conferência de que os empregados da Caixa realizem atividades específicas durante o processo de campanha unificada.
Ainda foi aprovada a realização de um encontro nacional de isonomia em Brasília, com cada um dos sindicatos definindo sua delegação.
Outro ponto aprovado foi a luta pela retomada dos critérios anteriores ao governo FHC para a liberação de diretores por sindicato: um dirigente por sindicato para cada mil bancário na base, 2 liberados para cada 1.001 a 3.000 bancários, 3 liberados para cada 3.001 a 5.000 e 4 para mais de 5.000 bancários.
Será realizada também uma campanha nacional para marcação correta do ponto, atacando os problemas enfrentados pelos trabalhadores com o Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon). Outra campanha será feita para fazer valer a conquista de intervalo para todos.
Os trabalhadores aprovaram também resolução pelo fim dos correspondentes bancários e pelo apoio no Congresso Nacional do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 214/2011, de autoria do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), que suspende as resoluções do Banco Central (BC) que escancaram a atuação dos correspondentes bancários.
"O 27º Conecef apontou para uma grande mobilização dos empregados. As propostas foram definidas com muita clareza e esperamos que a Caixa mostre disposição para que atenda todas as nossas reivindicações", conclui Jair.
Júnior Barreto
Rede de Comunicação dos Bancários
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