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Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal foram assinados nesta sexta (2), em São Paulo
Após dois meses e meio de negociações entre o Comando Nacional e a Federação Nacional dos Bancos, bancários assinaram nesta sexta-feira (2), a nova Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária e os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) dos funcionários do Banco do Brasil e dos empregados da Caixa Econômica Federal.
A nova CCT foi aprovada na noite de quinta-feira (1), em assembleias realizadas por sindicatos da categoria de todo o país. Os acordos terão vigência até 31 de agosto de 2024. Para 2022 traz reajuste de 8% nos salários, aumento de 10% nos vales alimentação (VA) e refeição (VR), além de um adicional de R$ 1.000,00 em vale alimentação, a ser creditado até outubro de 2022. A proposta também prevê reajuste de 13% para o teto da parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) neste ano e, para 2023, aumento real de 0,5% (INPC + 0,5%) para salários, PLR, VA/VR e demais cláusulas econômicas. (leia mais sobre o acordo).
A representação e a unidade da categoria foi ressaltada durante a assinatura. “Poucas mesas têm uma representação e unidade tão grande quanto essa, que nos permite debater e avançar em reivindicações que atendem os anseios da categoria”, destacou a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.
Entre os destaques da nova Convenção estão avanços nas cláusulas sobre teletrabalho, assédio sexual e assédio moral. O resultado das negociações trouxe, também, reajustes dos vales alimentação e refeição e da PLR.
“Cada acordo que assinamos é uma conquista importante para os bancários. Vale destacar que este é um acordo nacional, que vale para os bancários do Brasil todo. Mantivemos os nossos direitos, ampliamos questões importantes como teletrabalho e cláusulas relacionadas ao assédio, e trouxemos preocupações que ano a ano incorporamos a partir das percepções do dia a dia e da convivência com os bancários. Criamos uma movimentação nacional e juntos obtivemos um bom resultado”, destaca o presidente da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, David Zaia.
Acordos coletivos
Os novos Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) dos funcionários do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste do Brasil e dos empregados da Caixa Econômica Federal dos empregados da Caixa também foram aprovados na quinta-feira (1), em assembleias realizadas em todo país.
Caixa
O ACT dos empregados da Caixa prevê a manutenção de todos os direitos e traz avanços importantes, como o acordo de teletrabalho e a criação do grupo para discutir as condições de trabalho.
“Materializamos hoje todo um processo negociação. Saudamos a todos os bancários e as pessoas que acreditaram nas nossas reivindicações”, disse Carlos Augusto Pipoca, representante da Feeb SP/MS na CEE Caixa.
Banco do Brasil
Além de manter direitos, o novo ACT dos funcionários do Banco do Brasil também obteve avanços importantes para os trabalhadores, o principal deles é a revisão da tabela PIP, da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), que impactará em mais recursos à aposentadoria dos trabalhadores do BB.
“O ACT é um contrato de trabalho que rege toda as nossas condições de trabalho, a remuneração, uma série de benefícios que conquistamos ao longo de muitos anos. Essa foi uma negociação dura, enfrentamos a resistência do banco e avançamos em importantes pontos como a tabela PIP, que vai poder melhorar a contribuição e garantir uma aposentadoria melhor. Estamos contentes com o resultado”, disse Elisa Ferreira, representante da Feeb SP/MS no CEBB.
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