
Crédito: Jailton Garcia – Contraf-CUT
Os bancários cobraram da Fenaban medidas para evitar sequestros de bancários e vigilantes, durante a terceira reunião deste ano da Mesa Temática de Segurança Bancária, no último dia 30, em São Paulo. Trata-se de um dos principais problemas de insegurança e os casos ocorrem em todo país, envolvendo diferentes bancos. Os dirigentes sindicais apresentaram um conjunto de propostas, e o representante da Fenaban solicitou um tempo para avaliação, a fim de aprofundar a análise das medidas. "Propomos o fim da guarda das chaves dos cofres e das agências e dos postos de atendimento por bancários e vigilantes, a contratação de empresas de segurança para fazer a abertura e fechamento das unidades, a utilização de tecnologias de controle remoto para abrir e fechar os estabelecimentos e a instalação de câmeras para monitoramento de imagens em tempo real nas áreas internas e externas das agências e postos", destaca Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.
O representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul na mesa, Danilo Anderson, observa que os sindicatos cobraram ainda “medidas pós-sequestro, como o fim das demissões e uma estabilidade provisória de 36 meses para as vítimas e a comunicação dos sequestros ao sindicato local e à Cipa".
200 assaltos a bancos no primeiro semestre
Na reunião, a Fenaban informou a ocorrência de 200 assaltos, consumados ou não, incluindo sequestros, envolvendo agências e postos de atendimento, em todo país, no primeiro semestre deste ano. Foi a primeira vez que os dados semestrais foram apresentados, resultado da cláusula 31ª (Segurança Bancária – Procedimentos especiais), da Convenção Coletiva de Trabalho de 2011/2012. “A onda de assaltos é alarmante. Os bancos tem a obrigação de investir mais em segurança, garantir a vida de bancários, vigilantes, clientes e usuários”, ressalta Danilo.
A próxima reunião da mesa temática será realizada após o final da Campanha Nacional.
Fonte: Feeb com informações da Contraf-CUT
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