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Manifestação ocorreu na frente de agência bancária em Santos, SP. Greve da categoria alcançou o 14º dia nesta quarta-feira (2).
A greve nacional dos bancários alcançou o 14º dia nesta quarta-feira (2). Para marcar a data, o sindicato da categoria realizou uma manifestação diferente em Santos, no litoral de São Paulo. Além de falar sobre as reivindicações da classe, houve uma apresentação de um coral.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, Ricardo Saraiva, o "Big", explicou que a iniciativa busca fomentar a cultura. "Além do ato político, nós achamos muito importante um sindicato, além de ser combativo, fomentar a cultura. Nós não somos só luta. Queremos cultura, queremos lazer e mudar a forma de pensar do povo brasileiro. Com essa saída das pessoas para a rua, o povo acordou e vai fazer com o que o Brasil não seja mais o país que abaixa a cabeça", diz.
Big também falou sobre a negociação entre a categoria e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O sindicato pede reajuste salarial de 11,9%, enquanto a organização oferece 6,1%. "Não se negocia porque, infelizmente, banqueiro não chora, nem ri. Ele apenas explora. O banqueiro tira o couro do cliente com taxas altíssimas. Cerca de 12% dos trabalhadores bancários estão licenciados porque estão doentes e eles estão com a burra cheia", reclama.
O presidente fez uma comparação entre outros setores para justificar a pedida de reajuste. "Aqui na região, os funcionários de bares e restaurantes tiveram 10% (de aumento), sem se quer fazer greve. Banqueiro ganha muito mais que os donos de bares e restaurantes", acredita.
Por fim, Saraiva comentou sobre os problemas que a paralisação acarreta para os clientes. Ele pediu a compreensão dos usuários. "Nós temos a consciência e a população também. Por isso, deixamos o auto-atendimento para que as pessoas possam resolver os seus problemas porque a greve não é contra os usuários de banco, mas o banqueiro não conhece outra linguagem a não ser a da pressão, a de mexer no bolso. Nós temos feito de tudo para a população não sofrer tanto. Sabemos que tem alguns problemas, mas quando são casos extremos, a gente dá um jeito de resolver. A gente pede a compreensão quando não dá para se resolver", finaliza.
Fonte: G1 Santos e Região
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