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Nesta sexta-feira, 17, a agência do HSBC/Guarujá, Av. Puglisi, 201, foi paralisada por 24h por falta de funcionários. O banco inglês está demitindo em massa e por isso apenas um caixa atende todos os clientes gerando um caos na unidade. Os bancários são obrigados a trabalharem até às 22h todos os dias. A exploração vem massacrando os trabalhadores e o único bancário que atua no caixa, não pode sair para utilizar o banheiro e nem almoçar.
Por isso, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região paralisou a agência e denuncia os maus tratos e péssimas condições de trabalho no HSBC. Além disso, o HSBC persegue trabalhadores, dirigentes sindicais, espiona bancários adoecidos e esconde pacotes gratuitos dos clientes. Também haverá distribuição de jornais e colagem de cartazes da Campanha Salarial 2012 dos Bancários, em todas as unidades do centro de Guarujá.
HSBC espiona vida de bancários afastados por doença
O banco inglês contratou espiões para vasculhar a vida dos funcionários afastados por doença adquirida pela exploração a que são submetidos dentro das agências. Os dossiês, produzidos pela SPI Agência de Informações Confidenciais, continham informações de 164 bancários afastados por motivo de saúde.
Nos materiais, produzidos entre 1999 e 2002, havia fotos dos investigados e familiares, relatório completo da rotina dos trabalhadores, documentação relativa a antecedentes criminais e demais pendências judicias, certidões comerciais e de bens, a quebra de sigilo bancário dos investigados, além de 18 horas de gravação de imagens.
Nos documentos da investigação chegam a constar fotos do lixo dos bancários, especulando que tipo de comida, bebida ou medicamento eles faziam uso.
Essa empresa fez filmagens, fotografias, seguiu as pessoas em supermercados, faculdades e academias. Houve casos de arapongas que se disfarçaram de vendedores ou até mesmo de cabos eleitorais para entrar nas casas das pessoas.
HSBC esconde pacotes gratuitos dos clientes
O Idec fez a pesquisa em agências do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú e Santander. Os pesquisadores pediram que suas contas correntes fossem alteradas para contas de serviços essenciais. Alguns funcionários, segundo o instituto, não tinham conhecimento desse direito e outros se negaram a fazer a conversão.
Segundo o Idec, no HSBC, o atendente negou que a conta gratuita existisse. Ele confundiu os serviços essenciais com o pacote padronizado (que reúne uma quantidade maior de serviços e deve ser oferecido também por todos os bancos, mas é cobrado). Por fim, alterou a conta do pesquisador para o pacote padronizado, que custa R$ 13,50 no HSBC. Procure seus direitos!
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