Bancários definem propostas para atualização da portaria 3233 da PF

28.04.2014

O Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf se reuniu nesta sexta, 25, em São Paulo, para discutir as propostas dos bancários para a atualização da portaria nº 3233/2012 da Polícia Federal (PF). Essa norma trata das atividades de segurança privada e regula a fiscalização dos planos de segurança dos estabelecimentos financeiros, dentre outros procedimentos. […]

O Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf se reuniu nesta sexta, 25, em São Paulo, para discutir as propostas dos bancários para a atualização da portaria nº 3233/2012 da Polícia Federal (PF). Essa norma trata das atividades de segurança privada e regula a fiscalização dos planos de segurança dos estabelecimentos financeiros, dentre outros procedimentos.

A atualização da portaria é uma iniciativa da Coordenação-Geral de Controle de Segurança Privada (CGCSP) da Polícia Federal, que concedeu um prazo de dois meses para que as entidades que integram a CCASP, como a Contraf, apresentem sugestões.

Os dirigentes de federações e sindicatos definiram várias propostas de exclusão, alteração e inclusão para a atualização da portaria, buscando melhorar a segurança dos estabelecimentos financeiros e proteger a vida das pessoas. Uma das medidas é o fim da possibilidade de redução do número de vigilantes no horário de almoço, pois isso aumenta o risco de assaltos, fragiliza a segurança e facilita o ataque dos bandidos.

"No ano passado, os seis maiores bancos (BB, Itaú, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Santander e HSBC) lucraram R$ 56,7 bilhões, segundo o Dieese. Eles têm recursos suficientes para contratar mais vigilantes e garantir o número de profissionais estabelecido no plano de segurança aprovado pela Polícia Federal durante todo o horário de trabalho dos bancários e de atendimento de clientes", destaca o representante da Contraf na CCASP e coordenador da Comissão Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

Outra proposta aprovada é a proibição do funcionamento de agências que possuem atendimento ao público, caixas eletrônicos e autoatendimento sem plano de segurança, conforme determina a lei federal 7.102/83. "Não podemos permitir que bancários e clientes sejam vítimas da violência em estabelecimentos sem vigilantes, sem alarmes e sem portas giratórias, dentre outras medidas de segurança", ressalta Ademir.

Participaram dos debates representantes do Sindicato dos Bancários de São Paulo e da Fetec-SP, Fetraf-MG, Fetec-PR, Fetraf-RJ, Fetrafi-NE, Fetec CN e Feeb SP-MS.

Fonte: Contraf

Notícias Relacionadas

Negociação entre COE e Santander sobre renovação e ampliação do acordo aditivo

Representantes dos trabalhadores do Santander (COE) e a direção do banco estiveram reunidos nesta sexta-feira (26/07) para mais uma mesa de negociação no âmbito da Campanha Nacional. O representante do banco, Marcelo Souto, trouxe o retorno de questionamentos feitos na rodada anterior, mas as informações não foram completas, especialmente quanto ao número de trabalhadores bancários. “Ele […]

Leia mais

Negociações Caixa: Empregados exigem fim da cobrança abusiva de metas

Políticas de saúde do banco precisam ser efetivas para a melhoria do ambiente de trabalho A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal se reuniu, nesta sexta-feira (26) com o banco para tratar sobre os diversos problemas do dia a dia que afetam a saúde do trabalhador. Entre as considerações feitas pela CEE […]

Leia mais

Direitos dos incorporados, saúde mental e complementação salarial são tema abordados em mesa de negociação do BB

Saúde e condições de trabalho foram os temas centrais da quinta mesa de negociação específica para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banco do Brasil, dentro da Campanha Nacional A primeira reivindicação dos dirigentes sindicais, debatida com a direção do Banco do Brasil nessa sexta-feira (26/07), em São Paulo, foi a situação […]

Leia mais

Sindicatos filiados