
Salve 28 de agosto! O Dia Nacional dos Bancários deve ser motivo de festa no Brasil. A data é assegurada pela Lei n.º 4.368, de 23/07/1964 e faz referência a 28 de agosto de 1951 quando, em São Paulo, aconteceu uma grande assembleia onde os bancários reivindicavam melhores condições de trabalho. Todos enfrentaram grande repressão, mas não desistiram. Após 69 dias, a Justiça concedeu 31% de reajuste. O dia dessa assembleia, assim, foi escolhido para homenagear a categoria.
Como presidente da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP-MS) – responsável por reunir 23 sindicatos, 19 em São Paulo e quatro em Mato Grosso do Sul – fico feliz em olhar para trás e ver as conquistas de antigamente, que custaram sangue e suor de muitos, serem válidas até hoje. E o mais importante: ao longo do tempo, os bancários mantêm uma grande tradição de luta.
Somos mais de 200 mil bancários e bancárias em todo o Estado de São Paulo. Uma das poucas categorias com um acordo coletivo nacional. Sabe o que isso significa? O bancário da Capital e o da menor cidade ganham o mesmo salário, tem as mesmas condições, a mesma convenção de trabalho. Isso não é comum em outras categorias igualmente importantes.
A PLR – Participação nos Lucros e Resultados – é outro conjunto importante consolidado na convenção coletiva, possibilitando a ampliação dos rendimentos. Outros direitos, como vales refeição e alimentação, foram incorporados. Avançamos em uma questão importante; o assédio moral, a pressão que existe para vender. E os sindicatos vêm atuando fortemente nisso, sempre ao lado dos profissionais.
A luta dos bancários sempre foi muito ampla. Batalhamos pelos nossos direitos, mas nunca deixamos de olhar a situação do País. Todas as vezes que houve grandes mobilizações nacionais em defesa da democracia e dos trabalhadores, estivemos presentes. Tenho muito orgulho de ter participado desta história nos últimos 35 anos de vida nesta categoria.
Hoje o banco tem cada vez mais um papel de intermediação financeira. O serviço tradicional do bancário hoje pode ser feito pelos correntistas em um terminal de atendimento, por exemplo. Acompanhamos as mudanças em direção ao futuro, atuando para que as conquistas de outrora não fiquem no esquecimento.
A mensagem que deixo neste 28 de agosto é que procurem entender os seus direitos. Participem das organizações e sindicatos, pois essa é uma forma ser defendido e valorizado. Só assim estaremos preparados para crescer e avançar.
Davi Zaia é presidente da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS) e deputado estadual (PPS)
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