Banco do Brasil não apresenta propostas na primeira rodada de negociação com a CONTEC

31.08.2015

Aconteceu na última sexta-feira (28/08) a primeira negociação da campanha Salarial 2015 entre a CONTEC (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito) e o Banco do Brasil. Neste primeiro encontro foram debatidas cláusulas sociais e o banco frustrou os bancários, não avançando nas propostas apresentadas na pauta de reivindicações. Sobre as ausências autorizadas, o […]

Aconteceu na última sexta-feira (28/08) a primeira negociação da campanha Salarial 2015 entre a CONTEC (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito) e o Banco do Brasil.

Neste primeiro encontro foram debatidas cláusulas sociais e o banco frustrou os bancários, não avançando nas propostas apresentadas na pauta de reivindicações.

Sobre as ausências autorizadas, o BB concorda em renovar as cláusulas já existentes no atual acordo, porém ainda vai analisar uma cláusula nova, que garante às funcionárias vítimas de violência doméstica cinco dias de ausência no trabalho.

Atualmente, o funcionário pode se ausentar durante dois dias por ano para levar filhos menores de 14 anos ao médico ou dentista. O banco propõe transformar essas ausências em horas, proporcionando o uso fracionado do benefício até atingir o total de horas previstas na jornada de trabalho do empregado. Este assunto voltará a ser debatido nas próximas reuniões.

Com relação à abertura da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) por parte da empresa em casos de assaltos ou sequestros, a CONTEC reivindicou que o documento seja emitido e enviado aos Sindicatos em até quinze dias, pois em muitos casos a ocorrência não é comunicada às entidades sindicais. Na próxima reunião o banco trará uma resposta para o assunto.

No PAS adiantamento, o BB vai analisar a reivindicação para que nos casos de tratamento psicoterápico não haja limite de sessões.
Os representantes dos funcionários reivindicaram também que não haja discriminação na cláusula que trata de descomissionamentos decorrentes de avaliação de desempenho funcional, já que até hoje o banco se recusou a incluir nesta cláusula os detentores da função de primeiro gestor de unidades. O assunto voltará a ser debatido nas próximas reuniões.

Outra reivindicação que o Banco do Brasil se comprometeu a avaliar, mas já adiantou que considera difícil de ser aprovada internamente pela diretoria, diz respeito ao fim da trava para os funcionários que são nomeados para assumirem novas funções e também para os escriturários. O banco alega que o fim da trava prejudicaria as agências de difícil acesso, porque constantemente essas unidades ficariam desfalcadas de funcionários. Os representantes do banco afirmaram que diminuir o tempo da trava é uma questão que dá para ser debatida. A CONTEC argumentou que se os gestores tivessem alçada para avaliarem os pedidos de remoções, o processo se tornaria mais rápido e eficiente.

O BB ainda vai analisar o pedido para que sejam liberados para participarem de negociações com o banco até cinco funcionários que não sejam dirigentes sindicais.
“Infelizmente as negociações começaram sem propostas concretas do BB, que se limitou a aceitar renovar as cláusulas já existentes e também adiar várias discussões para as próximas reuniões”, afirmou o diretor do Sindicato Rogério Marques, que participou da negociação com o banco.
A próxima reunião está agendada para o dia 14/09, em Brasília, às 14h30.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Franca
 

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